A Primeira Revolução Industrial foi um processo ocorrido no período de transição entre a Idade Moderna e a Contemporânea.
Foi caracterizada pelo surgimento de máquinas que aceleravam a fabricação de produtos. A Inglaterra foi a pioneira desse processo.
A Segunda Revolução Industrial
Em meados do século XIX, vários países, além da Inglaterra também haviam se industrializado. Entre eles estavam a França, a Alemanha, Japão e, principalmente os Estados Unidos.
Por conta dos avanços industriais e dos impactos quantitativos e qualitativos na produção, além das inúmeras mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais, consideramos que nesse período teve início a Segunda Revolução Industrial.
Nessa segunda fase do desenvolvimento industrial ocorreu a introdução do petróleo e da eletricidade como fontes de energia, o que trouxe uma otimização a produção, fazendo com que ela crescesse e se diversificasse.
Dois setores industriais se tornaram fundamentais nesse contexto: o siderúrgico (produção de aço) e o petroquímico (focado no petróleo e seus derivados).
Com o crescimento da produção aumentou também o mercado consumidor, o que fez com que os países industrializados necessitassem de mais matérias-prima.
O número de invenções também se multiplicou: o telégrafo, o telefone, a fotografia, os carros e aviões. Com a criação desses novos produtos as sociedades desses países também passou a incorporar novos hábitos e costumes, advindos do avanço industrial e tecnológico.
A vez dos Estados Unidos: a produção em série
O automóvel foi criado nos Estados Unidos, no início do século XX, por Henry Ford.
Ford revolucionou a forma de produção, introduzindo na indústria a produção em série de bens e mercadorias. Com isso proporcionou a produção em massa.
Foi criado então, o processo que ficou conhecido como fordismo, que nada mais era que a criação de uma série de normas e métodos de racionalização da produção, visando maximizar os resultados fabris.
Nesse modelo industrial a especialização era uma característica importante, uma vez que cada funcionário era responsável por uma só tarefa.
O fordismo foi responsável pela divisão técnica do trabalho, aumentando assim, a produção em massa, o que foi a base da expansão industrial do início do século XX.
A Terceira Revolução Industrial
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo conheceu mais uma expansão industrial, comandada por países europeus, Estados Unidos e Japão. Começava então, a Terceira Revolução Industrial.
No final da década de 1970, no entanto, o modelo fordista passou a ficar desgastado: os números da produção estavam em declínio e havia uma maior reivindicação por uma mão de obra mais qualificada e com melhores condições de trabalho.
O modelo fordista foi então substituído por outro: o toyotismo. Esse tipo de produção surgiu no Japão, em 1950, na fábrica da Toyota. A produção tornou-se mais flexível uma vez que a especialização foi substituída por grupos de trabalho responsáveis por todo o processo de produção. Nesse processo houve uma maior mecanização e a introdução de robôs na linha de montagem.
Nos anos de 1980 e 1990 nasceram as indústrias de alta tecnologia o que impulsionou a microinformática, a robótica, mecatrônica, biotecnologia e telecomunicações.