Neste resumo falaremos a respeito de como aconteceu a exploração do ouro durante o Brasil Colônia!
Busca por riqueza
Os portugueses, desde as primeiras vezes em que pisaram em terras brasileiras, buscaram pedras preciosas. Somente por não terem encontrado logo de início que outras atividades econômicas, como o açúcar, que se desenvolveram na colônia.
As primeiras pedras preciosas foram encontradas por expedições bandeirantes na região de cerro de Tripuí, no final do século XVII.
Em 1697, por meio de uma Carta Régia, a coroa portuguesa concedeu recursos para a busca de metais preciosos e com isso, iniciou aqui a “corrida pelo ouro”.
Nos quarenta anos seguintes foram encontrados ouro e esmeraldas nas regiões que correspondem atualmente aos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso e principalmente em Minas Gerais.
A possibilidade de encontrar ouro e enriquecer atraiu milhares de pessoas, tanto de outras capitanias quanto de Portugal, para as Minas Gerais.
Consequentemente, a região conheceu um rápido crescimento populacional.
A exploração do ouro e o controle sobre as minas
A Metrópole agiu rapidamente para estabelecer o controle sobre a exploração e o comércio do ouro. Para isso, implantou métodos de tributação.
O Regimento de 1702 estabeleceu as regras de distribuição da atividade exploradora e criou um órgão para fiscalizá-la e administrá-la: a Intendência das Minas. Ela era responsável por cobrar impostos e coibir o contrabando.
A Coroa cobrava os impostos sobre o ouro. Havia dois principais tipos de tributos: o quinto e a capitação.
- O quinto era cobrado a partir de todo o ouro extraído, que deveria ser fundido e transformado em barras identificadas com o selo real. Desse total eram cobrados um quinto (20%);
- A capitação era a cobrança de um valor por escravo que se dedicasse a alguma atividade realizada na área de mineração (comércio, exploração, transporte, etc.)
Para controlar a região de mineração, bem como o comércio e o transporte, em 1763, a capital da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. A escolha da cidade foi por conta da localização do porto de escoamento do ouro mineiro.
A estrutura das Minas Gerais
Com o aumento populacional e a mudança do eixo político-econômico para a região das Minas Gerais, foi necessária a criação de uma estrutura que a assimilasse.
A Coroa optou pela criação de vilas.
Entre as pessoas que chegavam à região estavam clérigos, intelectuais, advogados, artesãos, militares e comerciantes que se assentaram nessas vilas e cidades formando um setor médio consumidor dos produtos internos da colônia.
No entanto, esse setor, bem como o mais abastado, correspondia a uma ínfima minoria da população.
O restante era composto de alguns poucos homens pobres livres que sobreviviam como faiscadores (exploradores de ouro independentes e ilegais) e garimpeiros.
A maior parte, no entanto, era preenchida por escravos que correspondiam à aproximadamente 70% do total de habitantes da região.
O fim do ciclo do ouro
O período de apogeus da exploração do ouro foi curto, de aproximadamente 15 anos (1733-1748).
Em meados do século XVIII o ouro já dava sinais de esgotamento, as jazidas já não eram mais tão numerosas.
Com a decadência do ouro muitas pessoas migraram para outras regiões, fugindo da crise econômica que se instalava.
Os que ficaram nas Minas Gerais passaram a se dedicar à agricultura e à pecuária.
A arte barroca
Nesse período a arte mineira caracterizou-se pelo estilo barroco. Esse estilo era predominante na Europa e estava intimamente ligado à Contra-Reforma.
A arte barroca caracterizava-se por sua forte religiosidade que estava presente na arquitetura, nas esculturas e na iconografia que enalteciam a religião católica.
Dentre seus artistas mais famosos estava Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
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