(ENEM PPL - 2015)
Após ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito.
DESCARTES, R. Meditações. Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
A proposição “eu sou, eu existo” corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do século XVII com os padrões da reflexão medieval, por
estabelecer o ceticismo como opção legítima.
utilizar silogismos linguísticos como prova ontológica.
inaugurar a posição teórica conhecida como empirismo.
estabelecer um princípio indubitável para o conhecimento.
questionar a relação entre a filosofia e o tema da existência de Deus.