(ENEM PPL - 2016)
Revolução digital cria a era do leitor-sujeito
Foi-se uma vez um leitor. Com a revolução digital, quem lê passa a ter voz no processo de leitura. “Até outro dia, as críticas literárias eram exclusividade de um grupo fechado, assim como em tantas outras áreas. Agora, temos grupos que conversam, trocam, se manifestam em tempo real, recomendam ou desaprovam, trocam ideias com os autores, participam ativamente da construção de obras literárias coletivas. Isso é um jeito novo de pensar a escrita, de construir memória e o próprio conhecimento”, analisa uma professora de comunicação da PUC-MG.
A secretária Fabiana Araújo, 32, é uma “leitora-sujeito”, como Daniela chama esses novos atores do universo da leitura. Leitora assídua desde o final da adolescência, quando foi seduzida pela série Harry Potter, só neste ano já leu mais de 30 títulos. Suas leituras não costumam terminar quando fecha um livro. Fabiana escreve resenhas de títulos como Estilhaça-me, romance fantástico na linha de Crepúsculo, publicadas em um blog com o qual foi convidada a colaborar. “Escrever sobre um livro é uma forma de relê-lo. E conversar, pessoal ou virtualmente, com outros leitores também”, defende.
FANTINI, D. Jornal Pampulha, n. 1138, maio 2012 (adaptado).
As sequências textuais “Até outro dia” e “agora” auxiliam a progressão temática do texto, pois delimitam
o perfil social dos envolvidos na revolução digital.
o limite etário dos promotores da revolução digital.
os períodos pré e pós revolução digital.
a urgência e a rapidez da revolução digital.
o alcance territorial da leitura digital.