(ENEM PPL- 2022)
Uma polêmica relacionada à covid-19 com clara relação com a Educação Física foi a discussão sobre a reabertura ou não das academias de ginástica em plena pandemia. Entre os argumentos apresentados pelos que defendiam a abertura estava o de que o exercício teria um efeito protetor contra a covid-19, pelo fortalecimento do sistema imunológico. A realização dessas práticas pode ser importante para a saúde, inclusive com foco na melhoria/manutenção da saúde mental, mas em muitas recomendações há mais um sentido de “ter que fazer”, com caráter “obrigatório”. Outro ponto ignorado diz respeito ao aconselhamento para a realização de exercícios físicos em casa durante a pandemia, considerando aspectos como a habilidade das pessoas para realizarem essas atividades, suas preferências, as condições das residências etc. Entendemos que essas recomendações, algumas vezes de caráter persecutório e descontextualizadas da realidade de muitas pessoas, não favorecem um olhar mais ampliado sobre a saúde.
LOCH, M. R. et al. A urgência da saúde coletiva na formação em Educação Física: lições com a covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, n. 25, 2020 (adaptado).
Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação entre exercício físico e saúde deveria considerar a
necessidade de que as academias se mantivessem abertas para orientação das práticas corporais.
recomendação de que as atividades físicas atendessem às preferências individuais.
relevância de adaptar as atividades físicas à realidade social dos sujeitos.
obrigatoriedade de adotar o hábito de praticar atividades físicas em casa.
importância de melhorar as defesas orgânicas contra a doença.