(ENEM PPL - 2023)
A história da interiorização da própria presença do Estado nacional brasileiro na Amazônia se deve em grande parte aos serviços de saúde pública e sua íntima relação com o combate às chamadas endemias rurais — como malária, leishmaniose, doença de Chagas, brucelose, febre amarela, esquistossomose, ancilostomose e bócio endêmico — que motivaram gerações de cientistas e sanitaristas no controle de doenças na região. É impossível resistir à comparação histórica com a gripe espanhola. A gripe espanhola grassou em Belém e na região, que vivenciavam um frágil estado sanitário após o ciclo da borracha. A introdução da doença por rios e mares, o número reduzido de médicos e os registros de mortes acentuados nas periferias marcaram aquele momento do mundo pós-Primeira Guerra Mundial.
MUNIZI, E. S. A interiorização da covid-19 na Amazônia: reflexões sobre o passado e o presente da saúde pública. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2021 (adaptado).
De acordo com o texto, o Estado se fez presente na Amazônia com ações para
oferecer formação técnica aos nativos.
prestar proteção militar às populações.
expor padrões higienistas aos indígenas.
garantir direitos fundamentais aos cidadãos.
impedir acesso estrangeiro às comunidades.