Por : Isabela Nunes
São os grupos nos quais são distribuídos todos os seres vivos de acordo com a proximidade filogenética sendo, quanto mais aparentados e semelhantes, mais grupos serão compartilhados por populações de indivíduos. Os táxons atuais foram majoritariamente definidos por Lineu (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie), com exceção de domínio, um táxon incluído na classificação biológica mais recentemente para atender a estudos biomoleculares.
Figura 3: esquema que apresenta um breve resumo de características gerais dos integrantes de cada táxon.
Algumas informações importantes:
Ao escrever a ordem de um organismo, é necessário utilizar letra maiúscula;
As terminações “ae” ou “eae” são referentes à família;
O gênero deve ser sempre grifado;
A espécie deve ser escrita na forma binominal e em itálico ou grifado.
Considerando o grau de proximidade entre os organismos, ao nos depararmos com os seguintes organismos:
Oryza sativa
Avena sativa
Oriza barthii
Avena byzantina
É possível afirmar que Oryza sativa e Oriza barthii são filogeneticamente próximas uma vez que pertencem ao mesmo gênero. Equanto Oryza sativa e Avena sativa, apesar de compartilharem o mesmo epíteto, não compartilham o gênero, portanto, são menos aparentadas.
O conceito de espécie ainda é muito discutido e, portanto, existem diversos posicionamentos sobre a definição exata de uma espécie. Apesar das discussões ainda em curso, o conceito biológico de espécie é comumente adotado para os vestibulares:
Espécie é um grupo de populações naturais intercruzantes que acasalam e reproduzem entre si e que está isolado reprodutivamente de outros grupos.
Portanto, de acordo com o conceito biológico, é possível definir espécie de acordo com os limites reprodutivos e o fluxo gênico estabelecido entre grupos de organismos.
É o táxon mais recentemente incluído na classificação biológica estabelecida para atender a classificação dos organismos com base nas novas características observadas em alguns seres vivos. Com o desenvolvimento de técnicas biomoleculares foi possível reconhecer grandes diferenças entre alguns grupos de procariontes, até então conhecidos como bactérias.
A identificação de diferenças fisiológicas e genéticas entre procariontes gerou a necessidade da criação de um táxon superior a reino para abrigar adequadamente bactérias e arqueias. As arqueias são procariontes, bastante semelhantes a bactérias, que vivem em ambientes com características extremas.
É o segundo táxon com maior diversidade, isto é, é o segundo em número de organismos abrangidos. A classificação de Whittaker (1969) agrupou os seres vivos em cinco grandes reinos com base no tipo e quantidade celular e o modo de nutrição, com isso temos:
Monera: procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos. Nesse reino estão inclusos bactérias, cianobactérias e arqueas.
Proctista: eucariontes, uni ou pluricelulares, autótrofos ou heterótrofos. Estão inclusos protozoários e mixomicetos (a classificação desse grupo ainda está em discução)
Fungi: eucariontes, uni ou pluricelulares, heterótrofos. Inclui leveduras, cogumelos e bolores.
Plantae (Metaphyta): eucariontes, pluricelulares e autótrofos. Agrupa os vegetais.
Metazoa: eucariontes, pluricelulares e heterótrofos. Inclui todos os animais