Meiose II - Prófase II, Metáfase II, Anáfase II, Telófase II
Depois da meiose I, temos 2 células haplóides, n=2 cada. Na nossa célula temos 2n=46, teríamos nesse exemplo, duas células n=23. Na meiose II ocorrerá a separação das cromátides e as etapas continuam as mesmas. Essas células que foram originadas ao fim da meiose I não vão entrar em intérfase, elas passam direto para a prófase II. O que ocorre é um período que chamamos de intercinese.
Prófase II - a cromatina se condensa em cromossomo, a carioteca desintegra, nucléolo desaparece, centríolos migram para os polos e começam a formar as fibras do fuso. Não ocorre crossing-over!
Metáfase II - cromossomos se alinham, fibras do fuso se ligam no centrômero, os cromossomos estão no máximo de sua condensação.
Anáfase II - igual à anáfase da mitose, as fibras do fuso encurtam e as cromátides irmãs são separadas e vão para os pólos da célula.
Telófase II - cromossomos viram cromatina novamente, fibras do fuso se desintegram, carioteca se forma e citocinese.
Ao final do processo temos 4 células n=2, geneticamente diferentes.
Meiose - Meiose II - Variabilidade Genética
Qual foi a diferença que o crossing-over fez na variabilidade genética? Utilizando o mesmo exemplo da explicação acima, vamos analisar uma situação onde ocorre a permutação e outra onde a mesma não ocorre.
Com crossing-over - troca dos pedacinhos entre as cromátides dos cromossomos homólogos. Após meiose I e II, terão 4 células com uma cromátide cada. Análise de quais genes estão em cada célula (AB, aB, Bb, ab), ou seja, células diferentes geneticamente.
Sem crossing-over - ao final das meioses I e II, teremos 4 células com material genético (AB, AB, ab, ab) com apenas 50% de variabilidade