Uma espécie pode ser considerada extinta quando não há mais indivíduos daquele grupo, ou seja, quando uma certa espécie de seres vivos desaparece definitivamente do planeta. Desde o surgimento da Terra, várias espécies desapareceram e essas extinções aconteceram por diversos motivos. Entre os motivos, há aqueles que são causados por forças da natureza como por exemplo terremotos, vulcões, mudanças no clima do planeta, como por exemplo as glaciações – períodos em que determinadas partes do planeta ficaram cobertas de gelo, o que causou a morte de muitos seres que viviam naqueles ambientes.
Embora seja um problema, o surgimento e o desaparecimento de uma espécie estão relacionados com a evolução. Isso ocorre uma vez que as espécies precisam mudar constantemente para conseguirem sobreviver em um ambiente em que as mudanças são frequentes. Dessa forma, o desaparecimento de uma espécie é normal, assim como o surgimento de novas outras nesse ambiente. A tendencia natural é que haja um equilíbrio nesse processo, porém em muitos casos, as mudanças ambientais são tão rápidas que esse equilíbrio não chega a acontecer.
O grande problema é que a ação dos seres humanos tem causado grandes mudanças ambientais, alterando o clima do planeta, destruindo habitats de diversas espécies. A ação antrópica através da construção de estradas, hidrelétricas, empresas poluidoras, desmatamento para a formação de plantações e pastos fazem com que diversas espécies desapareçam por causa de mudanças em suas condições de vida.
De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), atualmente há mais de mil espécies de animais correndo risco de extinção em nosso país. Existem espécies que correm o risco de serem extintas em poucas décadas, como por exemplo a Ararajuba, uma ave amazônica vítima do desmatamento do bioma e do tráfico de animais silvestres – que é a causa da morte de milhares de animais todos os anos. A ariranha e a arara-azul, ambas encontradas no Pantanal, são consideradas espécies vulneráveis visto que são vítimas da ação humana, o que causa a morte de muitos desses animais. Além desses, há muitos outros animais como onça-pintada, tamanduá-bandeira, tartaruga-de-couro entre outros que correm risco de extinção.
Alguns fatores como queimadas, pesca predatória, caça, tráfico de animais silvestres, desmatamento, construção de hidrelétricas são fundamentais para alterações nas condições de vida ou do habitat desses animais, o que pode causar a morte e consequente extinção de diversas espécies. A extinção não afeta somente plantas e animais, mas afeta também fungos, protistas e bactérias que também sofrem com as ações antrópicas.
Nos últimos anos, percebe-se uma preocupação maior com as questões ambientais. Assim, espera-se que haja maior empenho por parte das autoridades governamentais na criação de leis, assim como na fiscalização e garantia da aplicação dessas leis, para a preservação ambiental. Além disso, é importante que a população denuncie atitudes que degradem o meio ambiente e auxilie na proteção da natureza. No Brasil, existem diversos grupos que lutam pela proteção de diversas espécies como por exemplo o projeto Baleia Jubarte, Projeto Tamar entre outros que visam conscientizar a população e proteger espécies que correm risco de extinção.
O tema impactos ambientais tem sido muito cobrado nos vestibulares!