Evoluir significa mudar, sofrer mutações
A sobrevivência de uma espécie está relacionada à adaptação dessa espécie às condições ambientais
As mutações e mudanças sofridas pelas populações não podem ser preditas e não apresentam um objetivo definido
O fixismo, ideia predominante até o século XIX, dizia que existe um número fixo de espécies que não se modifica ao longo do tempo
Há a ideia da existência de um criador (criacionista)
Não é baseado no método científico, tem base em dogmas
O transmorfismo, por outro lado, diz que o número de espécies é alterado ao longo do tempo
Há o pensamento de que as populações sofrem modificações, portanto, evoluem ao longo do tempo
É construído com base no método científico, a partir da observação de fatos, e teste de hipóteses
A evolução é um fato testado e possível de ser reproduzido
Existem evidências evolutivas como:
Registros fósseis de espécies não mais existentes. Os fósseis são conservados sob condições específicas, como em regiões de sedimentos;
É possível observar entre as espécies atuais diferenças e semelhanças em relação aos organismos fossilizados
É possível realizar a datação do carbono presente nos fósseis e estimar a idade do fóssil
Além do registo fóssil, a bioquímica comparativa é capaz de demonstrar semelhança entre moléculas que compõem e compuseram os organismos
A partir da análise de sequências gênicas é possível observar semelhanças em genes e a conservação de algumas sequências demonstrando proximidade evolutiva
A presença do mesmo mecanismo de expressão proteica e o mesmo código genético para todos os seres vivos demonstra um parentesco comum a todos os seres vivos
Portanto, quanto maior a semelhança entre as moléculas, maior o parentesco entre os organismos
Essas informações são utilizadas pela filogenia
Outra forma de analisar a proximidade filogenética dos organismos é o estudo de embriologia comparada
Observando os embriões de diversos vertebrados é possível identificar uma estrutura básica semelhante, assim como o processo de maturação do embrião é semelhante
A anatomia e fisiologia comparadas fornecem semelhanças e diferenças entre estruturas e funcionamento de diversos organismos
Estruturas homólogas são estruturas de mesma origem embrionária e evolutiva presente em animais distintos. um exemplo são os membros de mamíferos terrestres, aéreos e marinhos
A presença de estruturas homólogas indica que um ancestral comum entre as espécies sofreu especiação divergente e originou populações distintas
A manutenção de populações aparentadas com estruturas homólogas são exemplo de irradiação adaptativa
Estruturas análogas possuem origens embrionárias distintas e mesma função. Um exemplo é a asa de insetos, aves e mamíferos
Nesse caso, a estrutura não é resultado de uma população ancestral comum com tal característica que sofreu radiação adaptativa
Estruturas análogas são resultantes de evolução convergente
A evolução convergente atua sobre diferentes linhagens, que não possuem ancestral recente, mas vivem em um mesmo ambiente e sofrem pressões seletivas semelhantes
A presença de órgãos vestigiais, isto é, órgãos com redução de tamanho e função, é indício de parentesco evolutivo. Um exemplo é a presença de osso pélvico em baleias
A biogeografia dos fósseis também indica a evolução dos organismos
A existência da pangeia permitiu que organismos semelhantes se desenvolvessem em continentes distantes dando origem a espécies atuais aparentadas
Atualmente, após o isolamento geográfico gerado pela fragmentação da pangéia, é possível observar que espécies distintas, em continentes distintos, tem histórias evolutivas semelhantes