Inflamação
Inflamação é o resultado do processo inflamatório em reposta a invasão de algum antígeno. Pode apresentar alguns sinais:
Tumor (inchaço) – ocorre por extravasamento de plasma;
Rubor (vermelhidão) – ocorre por vasodilatação;
Calor – ocorre por vasodilatação;
Dor – ocorre por vasodilatação;
Resposta Específica.
Assim que um organismo infeccioso entra no corpo humano (pode ser vírus, bactéria, fungo ou parasita), os primeiros a reagir são os macrófagos, que atacam os intrusos.
O resto dos invasores servem de sinal para que as células T ordenem as células B, ambas integrantes do sistema de defesa, para iniciar a produção de anticorpos.
Como ocorre a resposta imune específica:
Macrófagos apresentam o antígeno.
Os linfócitos T proliferam, originando células T ativadas que são liberadas na linfa.
Formam células T de memória;
Os antígenos se ligam à molécula receptora na superfície das células T – em torno de 10.000 sítios receptores em um linfócito T.
A apresentação de antígenos aos linfócitos T é realizada por proteínas especializadas codificadas por genes do locus de histocompatibilidade principal e presentes na superfície das células apresentadoras de antígenos.
As proteínas especializadas quebram os antígenos em peptídeos antigênicos e se os ligam ao complexo principal de histocompatibilidade (MHC): MHC-I e MHC-II.
Os linfócitos T citotóxicos CD-8 se ligam ao MHC-I.
Os linfócitos T citotóxicos CD-4 se ligam ao MHC-II.
Linfócitos T” auxiliadores CD-4
São as células mais abundantes do sistema imune.
Produzem linfoquininas – agem sobre demais células do sistema, estimulando o crescimento e a proliferação dos linfócitos T citotóxicos, linfócitos T supressores e macrófagos.
Ação do HIV – sobre os linfócitos T auxiliadores – paralisam o sistema imune.
Células TH1 – participam da regulação das respostas imunológicas causadas por patógenos intracelulares (vírus, bactérias) – produzem interferon que suprime a atividade do TH2.
Ativação dos linfócitos T auxiliadores – a partir do reconhecimento do complexo MHC-II ligado ao peptídeo.
Proliferam por mitose e secretam citocinas ou interleucinas, que atraem os linfócitos B – diferenciam-se em plasmócitos e começam a produzir anticorpos.
“Linfócitos T” citotóxicos CD-8
Atacam diretamente o microrganismo, matando-o (killer cells).
Fixam-se sobre o antígeno e secretam proteínas perfuradoras – perforinas.
A seguir, liberam substâncias tóxicas para dentro da célula atacada – matando-a.
Destroem células estranhas, como as cancerosas
O linfócito T citotóxico também é dito de “natural killers” (NK).
Resumo: a NK liga-se à célula alvo, perfura a membrana celular, entrada de grânulos citotóxicos. Os grânulos citotóxicos eliminam enzimas que promovem a apoptose celular (morte celular programada).
Linfócitos B – faz o combate à distância através dos anticorpos que produzem. A reação Ag-Ac é específica. Microorganismos atacados por anticorpos tornam-se presa fácil dos macrófagos e leucócitos.
Quando ativados sofrem sucessivas mitoses, diferenciando-se em plasmócitos, capazes de produzir células de memória imunológica, que reconhecem o antígeno em uma próxima infecção tornando a resposta imune mais rápida.
Assim que um organismo infeccioso entra no corpo humano (pode ser vírus, bactéria, fungo ou parasita), os primeiros a reagir são os macrófagos, que atacam os intrusos.
O resto dos invasores servem de sinal para que as células T ordenem as células B, ambas integrantes do sistema de defesa, para iniciar a produção de anticorpos.