DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES NÃO CHEIOS:
Quando temos um líquido que preenche apenas parcialmente um frasco, a conhecida relação que o coeficiente de dilatação aparente é o do líquido, que é o real, menos o do frasco, só vale se o frasco estiver completamente cheio. Se estiver parcialmente cheio, a relação fica um pouco diferente:
com: sendo o volume inicial do frasco, também chamado de CAPACIDADE DO FRASCO e sendo o volume inicial do líquido dentro do frasco.
: coeficiente de dilatação térmica aparente do líquido em relação ao frasco;
: coeficiente de dilatação térmica do líquido
: coeficiente de dilatação térmica do frasco.
Por exemplo, para líquido preenchendo um terço do frasco, temos que o gama aparente é igual ao do líquido menos três vezes o do frasco.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO E O MODELO MATEMÁTICO DESCRITO PELA EQUAÇÃO ACIMA:
DILATAÇÃO: os valores reais dos coeficientes e a anisotropia de materiais:
Os coeficientes de dilatação térmica são aproximações para pequenos intervalos de temperatura e considerando que os materiais são isótropos, isto é, dilatam-se de forma idêntica em todas as direções do espaço.
Os materiais isótropos são geralmente úmidos, pastosos e menos rígidos, e por dilatarem-se igualmente apresentam pouca tensão térmica, ou trincas, ou rachaduras.
Já os materiais anisotrópicos, como alguns vidros, dilatam-se desigualmente em algumas direções, gerando tensão térmica, rachaduras, trincas, são em geral materiais mais secos, menos úmidos.
O coeficiente de dilatação superficial, por exemplo, é a soma dos lineares em direções perpendiculares, que, para isotropia, acaba resultando no dobro, isto é , .