Vetores - Grandezas & Orientação
VETORES E CÁLCULO VETORIAL:
Vetor é um operador matemático utilizado para representar grandezas que necessitam de três informações para serem completamente definidos: módulo, direção e sentido. Outra forma também excelente de definir vetor é dizer que vetor é um operador que o resultado de uma operação depende da posição relativa das parcelas vetoriais envolvidas.
Logo, 3 mais 4 no mundo escalar, numérico, é sempre 7. No mundo vetorial não. Se os vetores estiverem no mesmo sentido, dá 7 mesmo. Mas se estiverem em sentidos opostos dá 1; se forem perpendiculares temos que aplicar teorema de Pitágoras e vai dar 5 e se for um ângulo qualquer basta utilizarmos a lei dos Cossenos.
Alguns conceitos importantes:
a) grandeza física: é tudo que pode ser medido e que descreve um ou mais aspectos de um processo físico.
b) grandeza numérica ou escalar: definida só por um valor numérico (intensidade, módulo ou tamanho) e sua respectiva unidade física. Exemplos: massa, tempo, energia, potência, corrente elétrica, temperatura.
c) grandeza vetorial: definida por 3 informações: módulo, direção e sentido. A direção é a soma de dois sentidos opostos, e os sentidos são dados pelos ‘lados que apontam os vetores’ ou pela Rosa dos Ventos da Geografia.
d) todo vetor tem uma origem onde se inicia, uma extremidade, onde termina, o tamanho, a direção (que pode ser horizontal, vertical ou diagonal ou oblíqua) e o sentido, que pode ser para direita, para nordeste, para cima e para esquerda e assim por diante.
e) vetores com mesma direção são paralelos e vetores com mesmo sentido têm mesma orientação.
f) vetor oposto é um vetor que tem o mesmo módulo, a mesma direção mas SENTIDOS OPOSTOS.
EQUIPOLÊNCIA: A PROPRIEDADE MAIS IMPORTANTE DOS VETORES: TODOS OS VETORES PODEM SER REPRESENTADOS EM QUALQUER PONTO DO ESPAÇO, DESDE QUE NÃO MUDEMOS SUA INTENSIDADE, SUA DIREÇÃO E SEU SENTIDO.
Adição de vetores - Regra do Polígono e Regra do Paralelogramo
SOMA DE VETORES: A REGRA SEQUENCIAL E A REGRA DO PARALELOGRAMO:
a) SEQUENCIAL: unir os vetores em sequência (lembrar da ‘Regra do Elefante’: a tromba de um no rabo do outro, isto é, a extremidade de um vetor na origem do outro e assim sequencialmente). A resultante parte do ponto inicial e termina no fim do último vetor.
b) PARALELOGRAMO: (para um casal de vetores) Fixar os dois vetores a partir de suas origens em um ponto do espaço O; traçar paralelas aos vetores envolvidos. A resultante é a diagonal da figura formada, a partir de O.
Casos possíveis de soma entre dois vetores:
- mesma direção e sentido: SOMAR OS MÓDULOS
- mesma direção e sentidos opostos: SUBTRAIR DO MAIOR O MENOR
- ortogonais: aplicar Teorema de Pitágoras para encontrar o módulo
- ângulo qualquer: aplicar Lei dos Cossenos:
Vetores - Lei dos Cossenos e Casos Particulares
Em um triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual a diferença entre a soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados e o dobro do produto das medidas desses lados pelo cosseno do ângulo formado por estes lados.
Repare que o cosseno é sempre do ângulo oposto ao lado que está sendo procurado. Se quisermos e for conhecido, também podemos usar o ângulo suplementar a cada um dos ângulos internos acima, mas aí todos os termos da lei dos cossenos ficam positivos, pois ângulos suplementares tem seus cossenos iguais em módulo e opostos em sinal.
CASOS PARTICULARES:
Vetores - Subtração de Vetores e Multiplicação de um vetor por um escalar
1) Subtração: A SUBTRAÇÃO DE VETORES PODE SER FEITA ATRAVÉS DA REGRA SEQUENCIAL, QUANDO VAMOS SOMANDO OS VETORES RELATIVOS À OPERAÇÃO ATÉ ENCONTRAR UM VETOR SUBTRAINDO, O QUE SIGNIFICA QUE BASTA DESENHÁ-LO OPOSTO AO QUE ERA, OU SEJA, SUBTRAIR É SOMAR O VETOR OPOSTO.
Também podemos fazer de outra maneira, que é fixar os vetores por suas origens em um único ponto, ligar suas extremidades ou pontas, sempre apontando para o vetor que está sendo subtraído, isto é, vem em primeira posição na subtração, o que popularmente gera a frase estranha abaixo, mas que pode , mnemonicamente, ajudar a resolver questões de subtração:
A PONTA APONTA PARA A PONTA DE QUEM ESTÁ NA PONTA DA CONTA!
2) Multiplicação e Divisão de Vetores por um escalar:
Para multiplicar um vetor por um número ou escalar, basta repetir em soma sequencial o vetor o número de vezes igual ao número que o multiplica; quando tivermos divisão ou quociente de um vetor por um escalar, basta dividir a intensidade do vetor pelo número e redesenhar na mesma direção.
Vetores - Decomposição de um vetor & Versor e Exemplos
DADO UM VETOR a, DE MÓDULO a, E FAZENDO UM NGULO ALFA COM A HORIZONTAL, EIXO X, PODEMOS CALCULAR SUAS PROJEÇÕES OU COMPONENTES EM DOIS EIXOS PERPENDICULARES DE TAL MODO QUE A SOMA VETORIAL DAS COMPONENTES RESULTA NO VETOR ORIGINAL:
Vetorialmente devemos dizer:
Algebricamente devemos usar o teorema de Pitágoras e dizer:
Sabendo que:
são as componentes do vetor sobre os eixos x e y.