Segunda Lei de Newton
A soma das forças externas atuantes em um corpo é proporcional à aceleração na medida da massa do corpo. Isto é, as ações dos agentes externos sobre o corpo gera aceleração, isto é, variação de velocidade.
O vetor força resultante tem sempre a mesma direção e sentido do vetor aceleração e do vetor variação de velocidade. A força resultante, para uma mesma aceleração, é tanto maior quanto maior a massa:
Para condições de equilíbrio a soma das forças opostas em sentido deve ser zero, o que implica que as forças opostas são iguais em módulo;
Os possíveis estamos mecânicos assumidos pelo corpo ou partícula:
Terceira Lei de Newton
As forças, no universo, sempre aparecem em pares opostos, em corpos diferentes e exatamente por isso nunca se anulam. É esse fato que permite que os corpos interajam entre si. O nadador empurra a água para trás, que o empurra para frente; o avião lança ar para trás, que o lança para frente, nós empurramos o chão para trás quando andamos, e o chão nos empurras para frente.
Um foguete expele gás a altas velocidades para trás, e o gás impulsiona o foguete para cima, ou seja, os corpos sempre que interagem estão trocando forças e pares de ação e reação, permitindo mudança da quantidade de movimento dos corpos.
Campo Gravitacional e Fio Ideal
Um fio ideal é caracterizado por ter massa desprezível, ser inextensível e flexível, ou seja, capaz de transmitir totalmente a força aplicada nele de uma extremidade a outra.
Como o fio ideal tem capacidade de transmitir integralmente a força aplicada em sua extremidade, podemos tratar o sistema como se os corpos estivessem encostando:
Campo gravitacional: é a região do espaço modificada pela presença de um corpo central mássico, gerando forças gravitacionais de atração. Podemos deduzir o campo gravitacional a partir da lei da gravitação universal de Newton:
isto é, a gravidade é diretamente proporcional à massa do planeta e inversamente proporcional ao quadrado da distância do ponto ao centro de massa do planeta. Dentro do planeta a gravidade é restauradora e dependente diretamente da distância ao centro de massa e fora do planeta decai hiperbolicamente. A gravidade máxima sempre ocorre na superfície do planeta, supondo densidade constante e planeta esférico:
Problemas com blocos em plano horizontal
Para resolver problemas newtonianos de corpos puntiformes devemos seguir um plano de análise das forças e acelerações:
1. desenhar todas as forças de interação atuantes nos corpos do sistema, tomando muito cuidado com ator/reator e respeito às características dos vetores força: direção, sentido e módulo, se conhecido.
2. montar a equação de movimento de cada corpo, que é a segunda lei de newton aplicada a cada um, .
3. resolver o sistema de equações de movimento dos corpos, encontrando acelerações, forças, velocidades.
Os tipos de forças que atuam, em geral, nesses corpos são:
Forças de campo: força peso (P), gerada pelo campo gravitacional da Terra:
Forças de contato: forças de atrito (fat), sempre opostas à tendência de escorregamento, forças de reação normal (N), que é uma força de reação à compressão e esmagamento, trações (T), que são forças que atuam em fios ideais com massa desprezível e forças elásticas (Fel), atuantes em molas.
Problemas com blocos em plano inclinado
Lembrar que nos planos inclinados a componente paralela ao plano inclinado, Px, depende do seno e está sempre presente na resultante tangencial e Py é a componente que gera a normal e que esmaga o plano, também chamada de PESO APARENTE, QUE É O PESO SENTIDO PELO REFERENCIAL EM MOVIMENTO.
No caso da existência de atrito, f, teríamos as equações, considerando o plano inclinado fixo, isto é, de massa muito grande:
Logo:
na direção paralela ao plano inclinado e ao movimento e para a normal:
Problemas com blocos em roldanas
Supondo atrito máximo em B, temos, para cada bloco, a aplicação da segunda lei de Newton:
Para A: logo, para massa mínima de C:
e para B:
e para C:
e para massa máxima de C:
C:
B: e também:
A:
E para pólia: tração total na pólia é do lado esquerdo e do lado direito, equilibrada pela força no pino.