Resumo de redacao: Repertório sociocultural do tema: A importância da inclusão digital no Brasil



Repertório Sociocultural do tema: A importância da inclusão digital no Brasil

Professora: Viviane Faria

 

Inclusão digital - Definição

  • Inclusão digital é o acesso à informação que está nos meios digitais e, como ponto de chegada à assimilação da informação e sua reelaboração em novo conhecimento, terá como consequência desejável a melhoria da qualidade de vida das pessoas. https://www2.faac.unesp.br/blog/obsmidia/files/Maria-Thereza-Pillon-Ribeiro.pdf

  • Inclusão digital consiste em disponibilizar para todos os cidadãos, de modo igualitário, a oportunidade de ter acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC's). Em outras palavras, a inclusão digital representa a democratização da tecnologia. Para que haja a inclusão digital, são necessários três requisitos básicos: um computador, acesso à internet e, principalmente, o domínio sobre as ferramentas da internet.  https://www.significados.com.br/inclusao-digital/
     

Problema: exclusão digital

TEXTO 1- Notícia - Prova da existência do problema- exclusão digital- e suas causas

Quatro em cada cinco lares brasileiros já têm acesso à internet. No entanto, o País ainda tem um contingente importante de excluídos digitais: 45,960 milhões de pessoas, cerca de 25% de toda a população com 10 anos ou mais de idade não utilizaram a rede no período de referência do levantamento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua – TIC) de 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os motivos para a falta de acesso à internet, 41,6% disseram que não sabiam usar a rede, 34,6% declararam falta de interesse, 17,5% declararam que o serviço ou o equipamento eletrônico necessário eram caros, e 4,5% disseram que não havia serviço de internet disponível nos locais que frequentava.

A indisponibilidade do serviço de internet era um empecilho especialmente em áreas rurais, onde foi mencionado por 12% dos excluídos digitais como justificativa para não acessar a rede. Na Região Norte, 13,8% das pessoas que não acessaram a internet apontaram a falta de serviço em sua região, enquanto na Região Sudeste apenas 1,9% mencionaram essa justificativa.

A internet passou de um alcance de 74,9% dos domicílios do País em 2017 para 79,1%, em 2018. A renda ainda é um componente importante para a conexão digital. O rendimento real médio per capita dos domicílios com acesso à internet foi de R$ 1.769, quase o dobro do rendimento dos que não utilizavam essa rede, que foi de R$ 940.

O acesso à internet também avançou entre os habitantes na passagem de 2017 para 2018, passando de 69,8% da população brasileira com 10 anos ou mais de idade para 74,7%, o equivalente a 181,9 milhões de pessoas conectadas. A conexão ainda é mais predominante nas áreas urbanas, onde o porcentual de utilização subiu de 74,8% em 2017 para 79,4% em 2018, enquanto na área rural cresceu de 39,0% para 46,5%, alcançando ainda menos da metade da população local.

(https://exame.com/brasil/internet-chega-a-4-em-cada-5-lares-e-excluidos-digitais-somam-459-milhoes/)

 

TEXTO 2 - Notícia - Prova da existência do problema: exclusão digital

Os números que nos são apresentados, mesmo que reais, podem esconder uma injustiça. Estou falando da quantidade de brasileiros em relação ao número de aparelhos móveis habilitados no Brasil. Hoje são mais de 220 milhões de aparelhos celulares e 306 milhões de dispositivos móveis portáteis, somos um pouco mais de 207,6 milhões de brasileiros. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Logo, se há celular para todo mundo, tem gente com mais de um.

Logo, esses números não significam inclusão digital para todos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um terço dos brasileiros tem acesso ruim ou nenhum à internet. Isso implica a ausência de conteúdo e informações necessárias no dia a dia. 

Fiz uma entrevista esta semana com a educadora, doutora em Educação, Verônica Müller. Ela faz parte de uma comissão que discute inclusão digital. Em sua luta pelos direitos de crianças e adolescentes, está a busca de acesso à rede mundial de computadores. 

Mülller considera fundamental que as pessoas possam exercer a cidadania plena em mecanismos de informação e participação de importantes debates sobre suas vidas. Igualdade básica de direitos passa pelo acesso a internet, considera a educadora. (https://www.cbnmaringa.com.br/noticia/exclusao-digital-e-um-problema-real)

 

TEXTO 3 - Notícia - Prova da existência do problema: exclusão digital

A pesquisa TIC Educação 2019, divulgada nesta terça-feira (9), aponta que 39% dos estudantes de escolas públicas urbanas não têm computador ou tablet em casa. Nas escolas particulares, o índice é de 9%.

Os dados mostram o cenário em que a educação entrou na pandemia em 2020 e indicam possível desafio no ensino remoto, montado às pressas quando houve necessidade de fechamento das escolas para evitar a propagação do coronavírus.

Sem computadores e conexão à internet, é possível que os estudantes tenham dificuldade para acessar os conteúdos online, que têm substituído as aulas presenciais.

Outros destaques da pesquisa:

  • Conectividade: 21% dos alunos de escolas públicas só acessam a internet pelo celular. Na rede privada, o índice é de 3%

  • Regiões: o uso da internet exclusivamente pelo celular é maior no Norte (26%) e Nordeste (25%)

  • Plataformas virtuais: 14% das escolas públicas (estaduais e municipais) tinham ambiente ou plataforma virtual de aprendizagem antes da pandemia

  • Aprendizagem on-line: 16% dos estudantes da rede pública e privada declararam ter participado de cursos on-line e 24% fizeram simulados ou provas, o que pode indicar dificuldades atuais para acompanhar o ambiente virtual de aprendizagem. Quanto mais velho o aluno, maior o índice.

  • Professores: 53% dos docentes disseram que a ausência de curso específico para o uso do computador e da internet nas aulas dificulta muito o trabalho; para 26%, dificulta um pouco – a soma é de 79%

  • Interação: entre 2016 e 2019, a porcentagem de instituições públicas urbanas cujos pais ou responsáveis utilizaram perfis ou páginas em redes sociais para interagir com a escola passou de 32% para 54%

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/09/quase-40percent-dos-alunos-de-escolas-publicas-nao-tem-computador-ou-tablet-em-casa-aponta-estudo.ghtml

 

TEXTO 4 - Citação - Pierre Lévy

Filósofo francês, pensador da área de tecnologia e sociedade, afirmou que:

“toda nova tecnologia cria seus excluídos”.

Com essa afirmação não está atacando a tecnologia, mas quer lembrar que, por exemplo, antes dos telefones não existiam pessoas sem telefone, do mesmo modo que antes de se inventar a escrita não existiam analfabetos.

https://www.infoescola.com/sociologia/exclusao-digital/

 

TEXTO 5 - Entrevista realizada pelo Canal Futura - Exclusão digital - Conexão

Essa entrevista mostra que os indivíduos que passam pela exclusão digital são praticamente os mesmos que já são excluídos socialmente no Brasil. Essas pessoas não acessam a internet por não terem condições econômicas de comprarem os aparatos tecnológicos e de pagarem pelo serviço da internet e por não dominarem a linguagem digital, os chamados analfabetos digitais. A exclusão digital piora a condição deles de excluídos sociais, pois essas pessoas são privadas de diferentes benefícios proporcionados pelo uso da internet: acesso à cultura, realização de cursos a distância, aquisição de produtos e serviços, interação social, qualificação profissional. Em função disso, o uso da internet deve ser para o bem, para a construção do bem, e a escola tem papel importante na formação da criança nesse quesito.

De acordo com a Anatel, a cada 1% de aumento no acesso à internet, há um crescimento adicional de até 0,19% do Produto Interno Bruto do país. Dados da PNAD de fevereiro de 2017 mostraram que 63 milhões de brasileiros não usaram a internet em 2016. O que o país perde com os excluídos digitais? Entrevistados: Luiza Mesquita, coordenadora do Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro; Bernardo Sorj, diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. Apresentação: Karen de Souza (https://www.youtube.com/watch?v=3l1_DZ4mpbk)

https://mentalidadeempreendedora.com.br/ideias-que-inspiram/documentario-5-anos-mudaram-tudo/

 

Defesa da tese - A importância da inclusão digital

TEXTO 6 - Fato - Prova do tema: importância da inclusão digital

Interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devem se inscrever até 23h59 desta quarta-feira, 27 de maio. O procedimento deve ser realizado na Página do Participante, no site do Enem. Nesta edição, o exame se integra ao portal de acesso único do governo federal.

O término estava previsto inicialmente para o último dia 22. Mesmo com uma quantidade relevante de inscritos à época — mais de 5 milhões —, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação das provas, decidiu dar um prazo maior para os participantes. A decisão foi tomada em meio ao cenário da pandemia de coronavírus.

O Inep anunciou duas novidades: o Enem Digital, em aplicação-piloto para 101 mil inscritos, e a utilização de programas eletrônicos para facilitar a leitura de pessoas com deficiências visuais.

A versão digital do Enem é ofertada em todos os estados e no Distrito Federal. Apenas os alunos concluintes ou que já terminaram o ensino médio e não precisam de recurso de acessibilidade puderam se inscrever e todas as vagas foram esgotadas. Os computadores para o exame serão disponibilizados nos locais de aplicação e não será possível utilizar equipamento pessoal. (http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/418-enem-946573306/90631-inscricoes-para-o-enem-terminam-nesta-quarta-feira-27)

 

TEXTO 7 - Citação - Kofi Annan.

Ex-secretário geral da ONU, dizia: 

“As tecnologias da informação e comunicação não são uma fórmula mágica, mas podem melhorar a vida de todos os habitantes do planeta”.

https://amenteemaravilhosa.com.br/exclusao-digital/

 

TEXTO 8 - Declaração da Organização das Nações Unidas - ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou identificando que o acesso à internet é um direito humano e que desconectar a população da web viola esse direito. 

O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura a todos os seres humanos o direito à informação: 

“Artigo 19: Todos os seres humanos têm direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”. 

https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/11461/O-acesso-a-internet-e-um-direito-fundamental
 

TEXTO 9 - Constituição do Brasil

Art. 4º - A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção:

I - do direito de acesso à internet a todos;

II - do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos; 

Art. 5º

 XIV -  é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XXXIII- todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm)
 

TEXTO 10 - Citação que se relaciona aos excluídos digitais

Livro “ O cidadão de papel” - Gilberto Dimenstein

O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os Direitos Humanos no Brasil, do jornalista Gilberto Dimenstein. Ele foi ganhador do Prêmio Jabuti 1994, Melhor livro de Não-Ficção, publicado pela Editora Ática. O livro surgiu da iniciativa do autor para abordar em sala de aula e discutir assuntos sérios com os jovens por meio de uma linguagem de fácil entendimento. Gilberto Dimenstein explica que o livro surgiu na década de 90, quando ministrou uma palestra para adolescentes e percebeu a preocupação dos jovens com a violência nas grandes cidades. “Vi que a falta de informação e de reflexão poderia levá-los a uma postura perigosa: o uso de mais violência”, alerta o jornalista. Então, o autor se propôs a abordar alguns dos problemas da sociedade, como as crianças de rua, a violência e a pobreza. Por que Cidadão de Papel? Segundo Dimenstein, porque a cidadania está garantida nos papéis, mas não existe de verdade. (http://www.benoliveira.com/2014/06/resenha-o-cidadao-de-papel-gilberto-dimenstein.html)

 

TEXTO 11 - Citação - Pierre Bordieu

Pierre Bourdieu foi um dos maiores pensadores das ciências humanas do século XX. Pierre Félix Bourdieu nasceu em 1º de agosto de 1930, em Béarn, no sudoeste da França.

Crítico dos mecanismos de reprodução das desigualdades sociais, Pierre Bourdieu destaca em sua obra os condicionamentos materiais e simbólicos que agem sobre nós (sociedade e indivíduos) numa complexa relação de interdependência. Ou seja, a posição social ou o poder que detemos na sociedade não dependem apenas do volume de dinheiro que acumulamos ou de uma situação de prestígio que desfrutamos por possuir escolaridade ou qualquer outra particularidade de destaque, mas está na articulação de sentidos que esses aspectos podem assumir em cada momento histórico.

A estrutura social é apresentada por Bourdieu como um sistema hierarquizado de poder e privilégio, determinado tanto pelas relações materiais e/ou econômicas (salário, renda) como pelas relações simbólicas (status) e/ou culturais (escolarização) entre os indivíduos. Dessa forma, a diferente localização dos grupos nessa estrutura social deriva da desigual distribuição de recursos e poderes de cada um de nós.

Por recursos ou poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salários, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas) e por fim, mas não por ordem de importância, o capital simbólico (o que vulgarmente chamamos prestígio e/ou honra). Assim, a posição de privilégio ou não-privilégio ocupada por um grupo ou indivíduo é definida de acordo com o volume e a composição de um ou mais capitais adquiridos e ou incorporados ao longo de suas trajetórias sociais. O conjunto desses capitais seria compreendido a partir de um sistema de disposições de cultura (nas suas dimensões material, simbólica e cultural, entre outras), denominado por ele habitus.

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=443

 

TEXTO 12 - Citação - Geógrafo Milton Santos

Milton Santos: geógrafo baiano, único do Brasil a ganhar o prêmio Vaultrin Lud – um equivalente ao Nobel na geografia-, criador do conceito “ cidadanias mutiladas”.

Ser cidadão é ser como o estado, é ser um indivíduo dotado de direitos que lhe permitem não só se defrontar com o estado, mas afrontar o estado. O cidadão seria tão forte quanto o estado. É nesse sentido que me pergunto se a classe média é formada de cidadãos. Eu digo que não. Em todo caso, no Brasil não o é, porque não é preocupada com os direitos, mas com privilégios. E o fato de que a classe média goze de privilégios, não de direitos, que impede aos outros brasileiros ter direitos. E é por isso que no Brasil quase não há cidadãos.

Poderíamos traçar a lista das cidadanias mutiladas neste país. Cidadania mutilada no trabalho, através das oportunidades de ingresso negadas. Cidadania mutilada na remuneração, melhor para uns do que para outros. Cidadania mutilada nas oportunidades de promoção. Cidadania mutilada também na localização dos homens, na sua moradia. Cidadania mutilada na circulação. Esse famoso direito de ir e devir, que alguns nem imaginam existir, mas que na realidade é tolhido para uma parte significativa da população. Cidadania mutilada na educação. Quem por acaso passeou ou permaneceu na maior universidade deste país, a USP, não tem nenhuma dúvida de que ela não é uma universidade para negros.

A situação parece se agravar com o presente processo de globalização, que tem efeito sobre todos os aspectos da vida, incluindo a questão do preconceito. O presente clima internacional está sendo desfavorável às pessoas consideradas inferiores na sociedade mundial. Há um clima contra as raças chamadas “inferiores”. Esse clima já existia antes, mas com a globalização ele se agrava e se adensa, daí constantes julgamentos de valor das pessoas em virtude de raça, sua origem e também em relação aos imigrantes. http://www.miltonsantos.com.br/site/wp-content/uploads/2011/12/As-cidadanias-mutiladas_MiltonSantos1996-1997SITE.pdf

 

TEXTO 13 - Citação - Darcy Ribeiro

"O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem um perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso."

https://www.pensador.com/frase/ODk0/

 

TEXTO 14 - Documentário - “ O que mudou nos últimos 5 anos”

O documentário “O que mudou nos últimos 5 anos” foi realizado pela HOTWords e tem como tema as grandes transformações vividas pelo mercado da comunicação nos últimos 5 anos. Ele faz uma retrospectiva e uma análise dos principais acontecimentos dessa revolução tecnológica, a partir das entrevistas de personalidades envolvidas nesse mercado. Esse documentário evidencia a quantidade e a diversidade de informações disponibilizadas pela internet e a acessibilidade de serviços que a rede possibilita, promovendo facilidades e comodidades para a sociedade.

https://mentalidadeempreendedora.com.br/ideias-que-inspiram/documentario-5-anos-mudaram-tudo/

 

TEXTO 15 - Citação - Mário Sérgio Cortella - filósofo brasileiro contemporâneo

É preciso evitar ao máximo a ideia de que “a vida é assim”

Quantas vezes a gente se pega dizendo essa frase? Mario Sergio Cortella explica que a origem da palavra idiota é grega e dizia respeito a pessoas que não participavam da sociedade. Não agiam. O contrário disso eram chamados os políticos. O filósofo tem um livro chamado “Política para Não Ser Idiota” em que explica pensamentos anticonformismo e incentiva o exercício diário da cidadania.

https://www.pensador.com/pensamentos_de_mario_sergio_cortella_conhecer_filosofo/

“É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal.”

 

TEXTO 16 - Citação - Nelson Mandela

Símbolo da luta contra o Apartheid, regime de segregação racial que separava brancos e negros na África do Sul, Mandela foi sempre defensor de um sistema educacional mais equânime e digno. “Não está além do nosso poder a criação de um mundo no qual crianças tenham acesso a uma boa educação. Os que não acreditam nisso têm imaginação pequena”, repetiria ele ao longo da vida. Ainda em 1953, antes de passar 27 anos preso por lutar pela democracia, ele disse no Congresso Sul Africano: “Façam com que todas as casas e todos os barracos se tornem um centro de aprendizado para nossas crianças”.

https://www.revistaprosaversoearte.com/a-educacao-e-a-arma-mais-poderosa-que-voce-pode-usar-para-mudar-o-mundo-nelson-mandela/


 

TEXTO 17 - Citação - Immanuel Kant

“O ser humano é aquilo que a educação faz dele.”

A frase que dá nome a esse tópico foi proferida por Immanuel Kant, filósofo prussiano nascido no século XVIII e um dos principais pensadores da modernidade. Para ele, a educação era um meio para que o homem pudesse chegar ao cerne mais profundo dele mesmo. Isso porque o homem necessita de cuidados que vão muito além do que os animais precisam, por exemplo. Em seus estudos, Kant ainda destaca que a disciplina é um dos principais elementos para levar a humanidade a um nível superior de felicidade e ao maior respeito da coletividade. Sendo assim, a educação ensinaria as pessoas a viverem em sociedade, pois o conhecimento aprendido seria transmitido por meio da oralidade e da escrita ao longo do tempo.

https://blog.unime.edu.br/o-ser-humano-e-aquilo-que-a-educacao-faz-dele/


 

TEXTO 18 - Citação - Educador Paulo Freire

Aprender é um ato revolucionário. Por meio da educação e, de maneira coletiva, o indivíduo deve tomar consciência de sua condição histórica, assumir o controle de sua trajetória e conhecer sua capacidade de transformar o mundo. Assim pode ser resumida a ideia central do pensamento do pernambucano Paulo Freire (1921-1997), o mais notável educador brasileiro, reconhecido internacionalmente por sua concepção libertária e autônoma de educação e por seu método inovador de alfabetização de adultos (...). A ideia é que a leitura da palavra proporcione a leitura crítica do mundo e permita a compreensão da sua realidade social e política. Essa seria a essência da educação emancipadora e autônoma, que possibilita que pessoas das classes menos favorecidas da sociedade desenvolvam uma consciência crítica de sua situação e vejam-se como protagonistas da própria história, capazes de transformar a realidade, sempre coletivamente:

“Ninguém luta contra forças que não entende; ninguém transforma o que não conhece (…)” / “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”.

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/como-deveria-ser-a-escola-segundo-paulo-freire/

 

TEXTO 19 - Citação – Leandro Karnal

“O que eu penso não muda nada além do meu pensamento. O que eu faço a partir disso muda tudo.”

Historiador brasileiro, acadêmico e uma das vozes mais midiáticas da filosofia nacional, Leandro Karnal também é um nome bem conhecido do público. O pensador tem refletido sobre inúmeras questões relacionadas com a cultura e a história brasileira, passando ainda pela fé, o mundo contemporâneo e os seus desafios.

https://www.pensador.com/filosofos_brasileiros_historia_da_filosofia_brasil/