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(ACAFE - 2018/Adaptado)MEUS OITO ANOS Casimiro de

Português | Interpretação de texto | intertextualidade | paródia
Português | Literatura | modernismo no Brasil | 1a fase do modernismo no Brasil
ACAFE 2018ACAFE RedaçãoTurma ENEM Kuadro

(ACAFE - 2018/Adaptado) 

MEUS OITO ANOS                             

Casimiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho               
Da aurora da minha vida,                      
Da minha infância querida                      
Que os anos não trazem mais!             
Que amor, que sonhos, que flores,        
Naquelas tardes fagueiras                    
À sombra das bananeiras,                     
Debaixo dos laranjais!                            

[...]                                                            

MEUS OITO ANOS 

Oswald de Andrade 

Oh que saudades que eu tenho 
Da aurora de minha vida
Das horas
De minha infância 
Que os anos não trazem mais 
Naquele quintal de terra 
Da Rua de Santo Antônio 
Debaixo da bananeira 
Sem nenhum laranjais 

[...]

Sobre o poema de Oswald de Andrade, é correto afirmar que:

A

o autor usou um recurso denominado bricolagem, uma vez que criou um texto a partir de fragmentos de diversos outros textos com os quais dialoga, em um processo de citação extrema. 

B

trata-se de uma paródia que, de forma tendenciosa, pauta-se pela recriação de um texto com caráter contestador e crítico, em tom jocoso.

C

constitui-se de um pastiche do texto Meus Oito Anos, de Casimiro de Abreu, atribuindo-lhe uma nova “roupagem” discursiva, embora mantendo a mesma ideia contida no texto original. 

D

é uma citação, pois Oswald de Andrade incorpora a seu texto partes do texto de Casimiro de Abreu, com quem dialoga. Todavia, por não expressar a citação entre aspas, caracteriza-se como plágio.