Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - AFA 2018 | Gabarito e resoluções

1-15 de 16chevron right center
Questão 1
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Sobre o texto correto afirmar que

Questão 2
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam  bem mais que a TV  o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p.67) Do ponto de vista da composio, s NO correto afirmar que o texto se vale de

Questão 3
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p.67) Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo comunicativo do emissor do texto.

Questão 4
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Leia as afirmaes feitas acerca do texto e julgue-as como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F). ( ) As obras citadas, 1984, Admirvel mundo novo e Nos divertindo at morrer se assemelham por serem obras que tratam de teoria da comunicao. ( ) H dois meios de controle ou de runa social: a dor ou o prazer. ( ) A censura tirana necessria porque o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. ( ) A televiso incapaz de manter com a verdade a mesma relao reflexiva e racional da palavra impressa. ( ) Tal qual a TV, os celulares, tabletes e redes se prestam a funcionar como o soma: garantir o bem-estar social. ( ) Na obra de Huxley, as pessoas no pensavam, mas riam, mesmo no sabendo de qu. Assinale a alternativa que contm a sequncia correta.

Questão 5
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Assinale a opo cuja figura de linguagem NO tem como elemento central um verbo.

Questão 6
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) 1A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) 2O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. 3No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (4Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. 5Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. 6No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde 7grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; 8no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; 9no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. 10Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. 11O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever como celulares, tablets e redes sociais se tornariam bem mais que a TV o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67.) Distopia = Pensamento, filosofia ou processo discursivo caracterizado pelo totalitarismo, autoritarismo e opressivo controle da sociedade, representando a anttese de utopia. (BECHARA, E. Dicionrio da lngua portuguesa. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011, p. 533). Analise as assertivas que dizem respeito ao trecho a seguir. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The guardian. (ref. 3) I. O primeiro perodo constitudo de uma orao absoluta sem sujeito. II. Est de acordo com a Norma Gramatical Brasileira a seguinte reescrita No se trata de uma tese nova: esta tese foi levantada pela primeira vez em 1985. III. O termo Neil Postman classifica-se como agente da passiva, uma vez que o elemento que realiza a ao expressa na locuo verbal indicativa de voz passiva. IV. O termo do terico da comunicao americano associa-se a um substantivo, especificando-lhe o sentido, sendo, portanto, um adjunto adnominal. V. O substantivo livreto encontra-se flexionado no grau diminutivo sinttico para representar uma relao de tamanho. Est correto o que se afirma apenas em

Questão 7
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) 1A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) 2O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. 3No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (4Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. 5Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. 6No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde 7grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; 8no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; 9no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. 10Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. 11O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever como celulares, tablets e redes sociais se tornariam bem mais que a TV o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67.) Distopia = Pensamento, filosofia ou processo discursivo caracterizado pelo totalitarismo, autoritarismo e opressivo controle da sociedade, representando a anttese de utopia. (BECHARA, E. Dicionrio da lngua portuguesa. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, Assinale a alternativa em que a anlise dos termos presentes no excerto abaixo est de acordo com o que prescreve a Gramtica Normativa da Lngua Portuguesa. A distopia de Orwell, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (ref. 1)

Questão 8
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam bem mais que a TV o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Tendo como base o que prescreve a norma culta padro da Lngua Portuguesa, assinale a alternativa cuja anlise est correta.

Questão 9
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Assinale a alternativa em que o aspecto gramatical analisado est correto.

Questão 10
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta em relao ao texto.

Questão 11
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. 1Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, 2ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. 3A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. 4E quando comearam a se popularizar as redes sociais, 5um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... 6Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. 7O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), 8essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. 9Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. 10Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. 11Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora 12copiar e colar, e depois partilhar. 13As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. 14Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017. Assinale a alternativa em que a reescrita do excerto NO mantm a correo morfossinttica.

Questão 12
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Assinale a alternativa em que a mudana de lugar do vocbulo em destaque NO provoca modificao no sentido da frase.

Questão 13
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Observe o emprego da conjuno e nos enunciados abaixo, considerando o contexto de onde foram recortados, e as respectivas anlises. I. Ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet... (ref. 2) A conjuno aditiva. II. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. (ref. 7) A relao estabelecida de adversidade. III. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. (ref. 3) A conjuno estabelece uma relao de finalidade. IV. ...copiar e colar, e depois partilhar. (ref. 12) A repetio da conjuno visa enfatizar o automatismo das aes. Esto corretas as anlises apresentadas apenas nos itens

Questão 14
2018Português

QUESTO ANULADA!! (AFA - 2018) Assinale a alternativa cuja relao semntica entre as oraes foi apontada corretamente. a) Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global... (l. 2 a 4) Conformidade b) E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. (l. 14 a 16) Condio c) Ou se aceita a situao, ou revolta-se. (l. 34) Alternncia d) Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa... (l. 31 e 32) Tempo QUESTO ANULADA!!

Questão 15
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO II REDES SOCIAIS E COLABORAO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRTICO? Eugnio Mira Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) no se imaginava o quanto esse processo seria rpido e devastador. (...) quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que no seria a televiso a grande responsvel pela interligao mundial absoluta, e sim a internet, que na poca no passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos. A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graas a ela temos acesso a toda informao do mundo distncia de apenas um toque de boto. E quando comearam a se popularizar as redes sociais, um admirvel mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas atravs de suas afinidades, fossem elas polticas, religiosas ou mesmo geogrficas. Projetos colaborativos, revolues instantneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na rbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revoluo no se instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memria o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mnima de informao), essas figuras surgiram com a inteno de demonstrar, de maneira icnica, algum sentimento ou sensao. Ao fazer isso, a tendncia de ter uma reao diversa daquelas expressas pelas tirinhas cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situao, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situao ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentrio curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situao atual ou recente... Em minutos pipocam cpias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem crditos. Pensar e refletir, e depois falar, so coisas do passado. O importante agora copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem far dessas ferramentas o que dir o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, ser uma estufa mundial a produzir avanos incrveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio preguia de pensar, a humanidade estar fadada ao processo antinatural de regresso. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os dolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente est levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crtico. Ser uma troca justa? (http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017.) Assinale a alternativa em que a substituio do vocbulo sublinhado pelo que est entre parnteses NO altera o sentido da frase.

1-15 de 16chevron right center