ENEM

ITA

IME

FUVEST

UNICAMP

UNESP

UNIFESP

UFPR

UFRGS

UNB

VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(ENEM - 2006) O que chamamos de corte principesca

(ENEM - 2006) "O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libré. A maior parte dos músicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras pessoas de classe média na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele também se curvou às circunstâncias a que não podia escapar".

Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).

Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3.° Estado, é correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referência a “classe média”, descreve a sociedade utilizando a noção posterior de classe social a fim de

A

aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 3.° Estado.

B

destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais trabalhadores manuais.

C

indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 3.° Estado.

D

distinguir, dentro do 3.° Estado, as condições em que viviam os “criados de libré” e os camponeses.

E

comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.