(Enem 2009) Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários.
Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas.
(“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado).)
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles
negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho.
defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados.
encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos trabalhadores.
fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores.