(ENEM -2010) Diversos comportamentos e funes fisiolgicas do nosso corpo so peridicos; sendo assim, so classificados como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgico responde a um perodo aproximado de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse ritmo dirio mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e determina comportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da alimentao. Uma pessoa, em condies normais, acorda s 8 h e vai dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de l, ela dormia s 18 h e acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormia mais vezes durante o dia, por curtos perodos de tempo, e havia perdido a noo da contagem dos dias, pois, quando saiu, achou que havia passado muito mais tempo no escuro. BRANDO, M. L. Psicofisiologia. So Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado). Em funo das caractersticas observadas, conclui-se que a pessoa
(ENEM 2010) Para explicar a absorção de nutrientes, bem como a função das microvilosidades das membranas das células que revestem as paredes internas do intestino delgado, um estudante realizou o seguinte experimento: Colocou 200 mℓ de água em dois recipientes. No primeiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pedaço de papel liso, como na FIGURA 1; no segundo recipiente, fez o mesmo com um pedaço de papel com dobras simulando as microvilosidades, conforme FIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de água absorvida pelo papel liso foi de 8 mℓ, enquanto pelo papel dobrado foi de 12 mℓ. Com base nos dados obtidos, infere-se que a função das microvilosidades intestinais com relação à absorção de nutrientes pelas células das paredes internas do intestino é a de
(Enem 2010) Um ambiente capaz de asfixiar todos os animais conhecidos do planeta foi colonizado por pelo menos trs espcies diferentes de invertebrados marinhos. Descobertos a mais de 3.000 m de profundidade no Mediterrneo, eles so os primeiros membros do reino animal a prosperar mesmo diante da ausncia total de oxignio. At agora, achava-se que s bactrias pudessem ter esse estilo de vida. No admira que os bichos pertenam a um grupo pouco conhecido, o dos loricferos, que mal chegam a 1,0 mm. Apesar do tamanho, possuem cabea, boca, sistema digestivo e uma carapaa. A adaptao dos bichos vida no sufoco to profunda que suas clulas dispensaram as chamadas mitocndrias. LOPES, R. J. Italianos descobrem animal que vive em gua sem oxignio. Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 abr. 2010 (adaptado). Que substncias poderiam ter a mesma funo do O2 na respirao celular realizada por esses invertebrados marinhos?