(ENEM - 2010) Acrie dental resulta da atividade de bactrias que degradam os acares e os transformam em cidos que corroem a poro mineralizada dos dentes. O flor, juntamente com o clcio e um acar chamado xilitol,agem inibindo esse processo. Quando no se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bactrias que vivem na boca aderem aos dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas transformam o acar dos restos de alimentos em cidos, que corroem o esmalte do dente formando uma cavidade, que a crie. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausncia de ingesto de carboidratos fermentveis, pois as bactrias possuem polissacardeos intracelulares de reserva. Disponvel em: http://www.diariodasaude.com.br. Acesso em: 11 ago. 2010 (adaptado). crie 1.destruio de um osso por corroso progressiva. * crie dentria: efeito da destruio da estrutura dentria por bactrias. HOUAISS, Antnio. Dicionrio eletrnico. Verso 1.0. Editora Objetiva, 2001 (adaptado). A partir da leitura do texto, que discute as causas do aparecimento de cries, e da sua relao com as informaes do dicionrio, conclui-se que a crie dental resulta, principalmente, de
(ENEM 2010) Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras calor e temperatura de forma diferente de como elas so usadas no meio cientfico. Na linguagem corrente, calor identificado como algo quente e temperatura mede a quantidade de calor de um corpo. Esses significados, no entanto, no conseguem explicar diversas situaes que podem ser verificadas na prtica. Do ponto de vista cientfico, que situao prtica mostra a limitao dos conceitos corriqueiros de calor e temperatura?
(ENEM - 2010) O texto O vo das Folhas traz uma viso dos ndios Ticunas para um fenmeno usualmente observado na natureza: O vo das Folhas Com o vento as folhas se movimentam. E quando caem no cho ficam paradas em silncio. Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da floresta, enriquece a terra e alimenta as rvores.] As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das folhas novas.] Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, escorpies, centopeias, minhocas, cogumelos e vrios tipos de outros seres muito pequenos.] As folhas tambm caem nos lagos, nos igaraps e igaps, A natureza segundo os Ticunas/Livro das rvores. Organizao Geral dos Professores Bilngues Ticunas, 2000 Na viso dos ndios Ticunas, a descrio sobre o ngaura permite classific-lo como um produto diretamente relacionado ao ciclo
(ENEM - 2010)O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato (PO43), um ingrediente insubstituvel da vida, j que parte constituinte das membranas celulares e das molculas do DNA e do trifosfato de adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de energia das clulas. O fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas extrado de minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas. Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo, provocando o transporte de fsforo para sistemas aquticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos restos alimentares para os lixes diminuem a disponibilidade dos ons no solo. Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desse on. Uma medida que amenizaria esse problema seria:
(ENEM - 2010) A fonte de energia representada na figura, considerada uma das mais limpas e sustentveis do mundo, extrada do calor gerado
(ENEM - 2010) O despejo de dejetos de esgotos domsticos e industriais vem causando srios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias que contribuem para a eutrofizao de ecossistemas, que um enriquecimento da gua por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxignio. Uma maneira de evitar a diminuio da concentrao de oxignio no ambiente :
(ENEM - 2010) As cidades industrializadas produzem grandes propores de gases como o CO2. o principal gs causador de efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustveis fsseis queimados, principalmente no transporte, mas tambm em caldeiras industriais. Alm disso, nessas cidades concentram-se as maiores reas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a reteno de calor, formando o que se conhece por ilhas de calor. Tal fenmeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiao trmica. Em reas urbanas, devido atuao conjunta do efeito estufa e das ilhas de calor, espera-se que o consumo de energia eltrica
(ENEM - 2010)A lavoura arrozeira na plancie costeira da regio sul do Brasil comumente sofre perdas elevadas devido a salinizao da gua de irrigao, que ocasiona prejuzos diretos, como a reduo de produo da lavoura. Solos com processo de salinizao avanado no so indicados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As plantas retiram a gua do solo quando as foras de embebio dos tecidos das razes so superiores s foras com que a gua retida no solo. WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M.Cultura do arroz: salinizao de solos em cultivo do arroz. Disponvel em: http://agropage.tripod.com/saliniza.hml. Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado). A presena de sais na soluo do solo faz com que seja dificultada a absoro de gua pelas plantas, o que provoca o fenmeno conhecido por seca fisiolgica, caracterizado pelo(a)
(ENEM - 2010) No ano de 2000, um vazamento em dutos de leo na baa de Guanabara (RJ) causou um dos maiores acidentes ambientais do Brasil. Alm de afetar a fauna e a flora, o acidente abalou o equilbrio da cadeia alimentar de toda a baa. O petrleo forma uma pelcula na superfcie da gua, o que prejudica as trocas gasosas da atmosfera com a gua e desfavorece a realizao de fotossntese pelas algas, que esto na base da cadeia alimentar hdrica. Alm disso, o derramamento de leo contribuiu para o envenenamento das rvores e, consequentemente, para a intoxicao da fauna e flora aquticas, bem como conduziu morte diversas espcies de animais, entre outras formas de vida, afetando tambm a atividade pesqueira. LAUBIER, L. Diversidade da Mar Negra. In: Scientific American Brasil 4(39), ago. 2005 (adaptado). A situao exposta no texto e suas implicaes
(ENEM - 2010) O crescimento da produo de energia eltrica ao longo do tempo tem influenciado decisivamente o progresso da humanidade, mas tambm tem criado uma sria preocupao: o prejuzo ao meio ambiente. Nos prximos anos, uma nova tecnologia de gerao de energia eltrica dever ganhar espao: as clulas a combustvel hidrognio/oxignio. VILLULLAS, H.M.; TICIANELLI, E.A; GONZLEZ, E.R. Qumica Nova Na Escola. No 15, maio 2002. (Foto: Reproduo/Enem) Com base no texto e na figura, a produo de energia eltrica por meio da clula a combustvel hidrognio/oxignio diferencia-se dos processos convencionais porque
(ENEM - 2010) Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterrnea. Nessa situao, apresentam algumas caractersticas corporais como, por exemplo, ausncia de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausncia de olhos. Suponha que um bilogo tentasse explicar a origem das adaptaes mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que
(ENEM - 2010) O abastecimento de nossas necessidades energticas futuras depender certamente do desenvolvimento de tecnologias para aproveitar a energia solar com maior eficincia. A energia solar a maior fonte de energia mundial. Num dia ensolarado, por exemplo, aproximadamente 1 kJ de energia solar atinge cada metro quadrado de superfcie terrestre por segundo. No entanto, o aproveitamento dessa energia difcil porque ela diluda (distribuda por uma rea muito extensa) e oscila com o horrio e as condies climticas. O uso efetivo da energia solar depende de formas de estocar a energia coletada para o uso posterior. BROWN, T.Qumica, acincia Central. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Atualmente, uma das formas de se utilizar a energia solar tem sido armazen-la por meio de processos qumicos endotrmicos que mais tarde podem ser revertidos para liberar calor. Considerando a reao: CH4(g)+ H2O(v)+ calor CO(g)+ 3H2(g) e analisando-a como potencial mecanismo para aproveitamento posterior da energia solar, conclui-se que se trata de uma estratgia
-(ENEM 2010) A energia eltrica consumida nas residncias medida, em quilowatt-hora, por meio de um relgio medidor de consumo. Nesse relgio, da direita para a esquerda, tem-se o ponteiro da unidade, da dezena, da centena e do milhar. Se um ponteiro estiver entre dois nmeros, considera-se o ltimo nmero ultrapassado pelo ponteiro. Suponha que as medidas indicadas nos esquemas seguintes tenham sido feitas em uma cidade em que o preo do quilowatt-hora fosse de R$ 0,20. FILHO, A.G.; BAROLLI, E. Instalao Eltrica. So Paulo: Scipione, 1997. (Foto: Reproduo/Enem) O valor a ser pago pelo consumo de energia eltrica registrado seria de
(ENEM -2010) O uso prolongado de lentes de contato, sobretudo durante a noite, aliado a condies precrias de higiene representam fatores de risco para o aparecimento de uma infeco denominada ceratite microbiana, que causa ulcerao inflamatria da crnea. Para interromper o processo da doena, necessrio tratamento antibitico. De modo geral, os fatores de risco provocam a diminuio da oxigenao corneana e determinam mudanas no seu metabolismo, de um estado aerbico para anaerbico. Como decorrncia, observa-se a diminuio no nmero e na velocidade de mitoses do epitlio, o que predispe ao aparecimento de defeitos epiteliais e invaso bacteriana. CRESTA. F. Lente de contato e infeco ocular. Revista Sinopse de Oftalmologia. So Paulo: Moreira Jr., v, n.04, 04. 2002 (adaptado). A instalao das bactrias e o avano do processo infeccioso na crnea esto relacionados a algumas caractersticas gerais desses microrganismos, tais como:
(ENEM - 2010) Todos os organismos necessitam de gua e grande parte deles vive em rios, lagos e oceanos. Os processos biolgicos, como respirao e fotossntese, exercem profunda influncia na qumica das guas naturais em todo o planeta. O oxignio ator dominante na qumica e na bioqumica da hidrosfera. Devido a sua baixa solubilidade em gua (9,0mg/la 20C) a disponibilidade de oxignio nos ecossistemas aquticos estabelece o limite entre a vida aerbica e anaerbica. Nesse contexto, um parmetro chamado Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO) foi definido para medir a quantidade de matria orgnica presente em um sistema hdrico. ADBOcorresponde massa deO2em miligramas necessrias para realizar a oxidao total do carbono orgnico em um litro de gua. BAIRD, C. Qumica Ambiental. Ed. Bookmam, 2005 (adaptado). Dados: Massas molares emg/mol:C= 12;H= 1;O= 16. Suponha que 10mgde acar (frmula mnimaCH2Oe massa molar a 30g/mol) so dissolvidos em um litro de gua; em quanto aDBOser aumentada?