(ENEM - 2012) TEXTO I O que vemos no pas uma espcie de espraiamento e a manifestao da agressividade atravs da violncia. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que est presente em todos os redutos seja nas reas abandonadas pelo poder pblico, seja na poltica ou no futebol. O brasileiro no mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exerccio e do reconhecimento da cidadania e a ausncia do Estado em vrios territrios do pas se impem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violncia fincam suas razes. Entrevista com Joel Birman. A Corrupo um crime sem rosto. Isto. Edio 2099, 3 fev. 2010. TEXTO II Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar as pulses e emoes do indivduo, sem um controle muito especfico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo possvel sem que as pessoas anteponham limitaes umas s outras, e todas as limitaes so convertidas, na pessoa a quem so impostas, em medo de um ou outro tipo. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Considerando-se a dinmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto I acerca da violncia e agressividade na sociedade brasileira expressa a
(Enem - 2012) Mas uma coisa ouso afirmar, porque h muitos testemunhos, e que vi nesta terra de Veragua [Panam] maiores indcios de ouro nos dois primeiros dias do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da regio no podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar extrair vontade. (Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a Amrica: quinhentos anos depois. So Paulo: Atual, 1991 (adaptado).) O documento permite identificar um interesse econmico espanhol na colonizao da Amrica a partir do sculo XV. A implicao desse interesse na ocupao do espao americano est indicada na
(ENEM - 2012) Portadora de memria, a paisagem ajuda a construir os sentimentos de pertencimento; ela cria uma atmosfera que convm aos momentos fortes da vida, s festas, s comemoraes. (CLAVAL, P. Terra dos homens: a geografia. So Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).) No texto apresentada uma forma de integrao da paisagem geogrfica com a vida social. Nesse sentido, a paisagem, alm de existir como forma concreta, apresenta uma dimenso
(ENEM- 2012) Aps o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidrios prepararam uma srie de manifestaes a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminrias na cidade. Contudo, na noite de 11 de maro, tiveram incio os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os brasileiros apagavam as fogueiras portuguesas e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. VAINFAS, R. (Org.). Dicionrio do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tenso poltica. Nesse sentido, a anlise dos episdios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela
(ENEM -2012) Elaborado pelos partidrios da Revoluo Constitucionalista de 1932, o cartaz apresentado pretendia mobilizar a populao paulista contra o governo federal. Essa mobilizao utilizou-se de uma referncia histrica, associando o processo revolucionrio
(ENEM - 2012) Charge annima. BURKE, P. A fabricao do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. (Foto: Enem) Na Frana, o rei Lus XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratgias que visavam sedimentar uma determinada noo de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra
(ENEM - 2012) O que o projeto governamental tem em vista poupar Nao o prejuzo irreparvel do perecimento e da evaso do que h de mais precioso no seu patrimnio. Grande parte das obras de arte at mais valiosas e dos bens de maior interesse histrico, de que a coletividade brasileira era depositria, tm desaparecido ou se arruinado irremediavelmente. As obras de arte tpicas e as relquias da histria de cada pas no constituem o seu patrimnio privado, e sim um patrimnio comum de todos os povos. ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimnio artstico e histrico. O Jornal, 30 out. 1936.In: ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos.Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado). A criao no Brasil do Servio do Patrimnio Histrico Artstico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada por ideias como as descritas no texto, que visavam
(ENEM -2012) Fugindo luta de classes, a nossa organizao sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperao entre o capital e o trabalho. No se limitou a um sindicalismo puramente operrio, que conduziria certamente a luta contra o patro, como aconteceu com outros povos. FALCO, W. Cartas sindicais. In: . Rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaptado). Nesse documento oficial, poca do Estado Novo (1937-1945), apresentada uma concepo de organizao sindical que