(ENEM 2015) Apesar de seu disfarce de iniciativa e otimismo, o homem moderno est esmagado por um profundo sentimento de impotncia que o faz olhar fixamente e, como que paralisado, para as catstrofes que se avizinham. Por isso, desde j, saliente-se a necessidade de uma permanente atitude crtica, o nico modo pelo qual o homem realizar sua vocao natural de integrar-se, superando a atitude do simples ajustamento ou acomodao, apreendendo temas e tarefas de sua poca. FREIRE. P. Educao como prtica da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2011. Paulo Freire defende que a superao das dificuldades e a apreenso da realidade atual ser obtida pelo(a)
(ENEM - 2015) Trasmaco estava impaciente porque Scrates e os seus amigos presumiam que a justia era algo real e importante. Trasmaco negava isso. Em seu entender, as pessoas a creditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer s regras da sua sociedade. No entanto, essas regras no passavam de invenes humanas. RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009. O sofista Trasmaco, personagem imortalizado no dilogo A Repblica, de Plato, sustentava que a correlao entre justia e tica resultado de
(ENEM -2015) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experincia. Quando pensamos em uma montanha de ouro, no fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que j conhecamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos prprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma deum cavalo, animal que nos familiar. HUME, D. Investigao sobre o entendimento humano. So Paulo: Abril Cultural, 1995. Hume estabelece um vnculo entre pensamento e impresso ao considerar que
(ENEM - 2015) Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrrios, no chegaria ao fim de destino, se por indstria do piloto no fosse dirigido ao porto: ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ao. Acontece, porm, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a prpria diversidade dos esforos em aes humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim. AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos polticos de So Toms de Aquino. Petrpolis: Vozes, 1995 (adaptado). No trecho citado, Toms de Aquino justifica a monarquiacomo o regime de governo capaz de
(ENEM 2015) A filosofia grega parece comear com uma ideia absurda, com a proposio: a gua a origem e a matriz de todas as coisas. Ser mesmo necessrio deter-nos nela e lev-la a srio? Sim, e por trs razes: em primeiro lugar, porque essa proposio enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulao; e, enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crislida, est contido o pensamento:Tudo um. NIETZSCHE, F. Crtica moderna. In:Os pr-socrticos. So Paulo: Nova Cultural, 1999 O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
(Enem 2015) Ningum nasce mulher; torna-se mulher. Nenhum destino biolgico, psquico, econmico define a forma que a fmea humana assume no seio da sociedade; o conjunto da civilizao que elabora esse produto intermedirio entre o macho e o castrado que qualificam o feminino. BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Na dcada de 1960, a proposio de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca o(a)