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Questões de História - ENEM 2015 | Gabarito e resoluções

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Questão 5
2015História

(Enem2015) A casa de Deus, que acreditam una, est, portanto, dividida em trs: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas trs partes que coexistem no suportam ser separadas; os servios prestados por uma so a condio das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz. ALDALBERON DE LAON, In: SPINOSA, F. Antologia de textos histricos medievais. Lisboa: s da Costa, 1981. A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Mdia. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se ops esto indicados, respectivamente, em:

Questão 6
2015História

(Enem - 2015)A lngua de que usam, por toda a costa, carece de trs letras; convm a saber, no se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim no tm F, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem desordenadamente, sem terem alm disto conta, nem peso, nem medida. GNDAVO, P. M. A primeira histria do Brasil: histria da provncia de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil: Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado) A observao do cronista portugus Pero de Magalhes de Gndavo, em 1576, a ausncia das letras F, l e R na lngua mencionada, demonstra a

Questão 9
2015História

(Enem2015) Voz do sangue Palpitam-me os sons do batuque e os ritmos melanclicos do blue. negro esfarrapado do Harlem danarino de Chicago negro servidor do South negro da frica negros de todo o mundo Eu junto ao vosso magnifico canto a minha pobre voz os meus humildes ritmos. Eu vos acompanho pelas emaranhadas fricas do nosso Rumo. Eu vos sinto negros de todo o mundo eu vivo a nossa histria meus irmos. Disponvel em: www.agostinhoneto.org. Acesso em: 30 jun. 2015. Nesse poema, o lder angolano Agostinho Neto, na dcada de 1940, evoca o pan-africanismo com o objetivo de

Questão 10
2015História

(Enem 2015) Iniciou-se em 1903 a introduo de obras de arte com representaes de bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisio de uma tela que homenageava o sertanista que comandara a destruio do Quilombo de Palmares. Essa aquisio, viabilizada por verba estadual, foi simultnea emergncia de uma interpretao histrica que apontava o fenmeno do sertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetria territorial do Brasil e de So Paulo, concepo essa que se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histrico e Geogrfico de So Paulo ao longo das trs primeiras dcadas do sculo XX. MARINS, P. c. G. Nas matas com pose de reis: a representao de bandeirantes e a tradio da retratstica monrquica europeia. Revista do LEB, n. 44, tev. 2007. A prtica governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha como propsito a construo de uma memria que

Questão 11
2015História

(Enem - 2015) Calendrio Medieval, sculo XV. Os calendrios so fontes histricas importantes, na medida em que expressam a concepo de tempodas sociedades. Essas imagens compem um calendrio medieval (1460-1475) e cada uma delasrepresenta um ms, de janeiro a dezembro. Com base na anlise do calendrio, apreende-se umaconcepo de tempo

Questão 18
2015História

(ENEM -2015) A Justia Eleitoral foi criada em 1932, como parte de uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela Revoluo de 1930. Sua criao foi um grande avano institucional, garantindo que as eleies tivessem o aval de um rgo teoricamente imune influncia dos mandatrios. TAYLOR, M. Justia Eleitoral. In: AVRITZER , L; ANASTASIA, F. Reforma poltica no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado). Em relao ao regime democrtico no pas, a instituio analisada teve o seguinte papel:

Questão 19
2015História

(Enem2015) ZIRALDO. 20 anos de prontido. In: LEMOS, R. (Org.).Uma histria do Brasil atravs da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras Expresses, 2001. No perodo de 1964 a 1985, a estratgia do Regime Militar abordada na charge foi caracterizada pela

Questão 20
2015História

(ENEM -2015) Bandeira do Brasil, s hoje a nica. Hasteada a esta hora em todo o territrio nacional, nica e s, no h lugar no corao do Brasil para outras flmulas, outras bandeiras, outros smbolos. Os brasileiros se reuniram em torno do Brasil e decretaram desta vez com determinao de no consentir que a discrdia volte novamente a dividi-lo! (Discurso do Ministro da Justia Francisco Campos na cerimnia da festa da bandeira, em novembro de 1937. Apud OLIVEN, G. R. A parte e o todo: a diversidade cultural do Brasil Nao. Petrpolis: Vozes, 1992.) O discurso proferido em uma celebrao em que as bandeiras estaduais eram queimadas diante da bandeira nacional revela o pacto nacional proposto pelo Estado Novo, que se associa

Questão 22
2015História

(ENEM -2015) TEXTO I Canudos no se rendeu. Exemplo nico em toda a histria, resistiu at o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na preciso integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caram os seus ltimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criana, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. CUNHA, E. Os sertes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987. TEXTO II Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanticos sobreviventes do extermnio. Era um velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Catlica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fria. Assim estava terminada e de maneira to trgica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do territrio nacional. SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902. Os relatos do ltimo ato da Guerra de Canudos fazem uso de representaes que se perpetuariam na memria construda sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da

Questão 23
2015História

(Enem 2015) TEXTO I Em todo o pas a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relao populao de cor. A maioria j havia conquista a alforria antes de 1888, por meiode estratgias possveis. No entanto, a importncia histrica da lei de 1888 no pode ser mensurada apenas em termos numricos. O impacto que a extino da escravido causou numa sociedade constituda a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa no cabe em cifras. ALBUQUERQUE, W. O jogo da dissimulao: Abolio e cidadania negra no Brasil. So Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado). TEXTO II Nos anos imediatamente anteriores Abolio, a populao livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente no se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Tambm j no razovel presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Vises da liberdade: uma histria das ltimas dcadas da escravido na Corte. So Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). Sobre o fim da escravido no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos apresentados no Texto II o(a)

Questão 24
2015História

(ENEM -2015) A participao da frica na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a tica da escolha entre vrios demnios. O seu engajamento no foi um processo decolaborao com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa. MAZRUI, A. Procurai primeiro o reino do poltico.... In: MAZRUI, A.; WONDJI, C.(Org.). Histria geral da frica:frica desde 1925. Braslia: Unesco, 2010. Para o autor, a forma de hegemonia e uma de suas caractersticas que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:

Questão 28
2015História

(ENEM -2015) O que implica o sistema da plis uma extraordinria preeminncia da palavra sobre todos os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditrio, a discusso, a argumentao e a polmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo poltico. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 Na configurao politica da democracia grega emespecial a ateniense, a gora tinha por funo

Questão 36
2015História

(ENEM 2015) SCHWARCZ, L. M.As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trpicos. So Paulo: Cia. Das Letras, 1998 (adaptado). Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no incio dos anos de 1850, pouco mais de uma dcada aps o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histrico em que foram produzidas e os elementos simblicos destacados, essas imagens representavam um

Questão 37
2015História

(Enem - 2015)No incio foram as cidades. O intelectual da Idade Mdia no Ocidente nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado s funes comercial e industrial digamos modestamente artesanal que ele apareceu, como um desses homens de ofcio que se instalavam nas cidades nas quais se imps a diviso do trabalho.Um homem cujo ofcio escrever ou ensinar, e de preferncia as duas coisas a um s tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual - esse homem s aparecer com as cidades. LE GOFF.J. Os intelectuais na Idade Media. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2010. O surgimento da categoria mencionada no perodo em destaque no texto evidencia o(a)

Questão 44
2015História

(ENEM- 2015) A Unesco condenou a destruio da antiga capital assria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islmico, com a agncia da ONU considerando o ato como um crimede guerra. O grupo iniciou um processo de demolio em vrios stios arqueolgicos em uma rea reconhecida como um dos beros da civilizao. Unesco e especialistas condenam destruio de cidade assria pelo Estado Islmico. Disponvel em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado). O tipo de atentado descrito no texto tem como consequncia para as populaes de pases como o Iraque a desestruturao do(a)

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