(ENEM 2016) Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se uma doutrina e com ela circulou uma crena: Tudo oco, tudo igual, tudo passou! O nosso trabalho foi intil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado amareleceu-nos os campos e os coraes. Secamos de todo, e se casse fogo em cima de ns, as nossas cinzas voariam em p. Sim; cansamos o prprio fogo. Todas as fontes secaram para ns, e o mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos no nos querem tragar! NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Ediouro, 1977. O texto exprime uma construo alegrica, que traduz um entendimento da doutrina niilista, uma vez que
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Fundamos, como afirmam alguns cientistas, o antropoceno: uma nova era geolgica com altssimo poder de destruio, fruto dos ltimos sculos que significaram um transtorno perverso do equilbrio do sistema-Terra. Como enfrentar esta nova situao nunca ocorrida antes de forma globalizada e profunda? Temos pessoalmente trabalhado os paradigmas da sustentabilidade e do cuidado como relao amigvel e cooperativa para com a natureza. Queremos, agora, agregar a tica da responsabilidade. BOFF, L. Responsabilidade coletiva. Disponvel em: http://leonardoboff.wordpress.com. Acesso em: 14 maio 2013. A tica da responsabilidade protagonizada pelo filsofo alemo Hans Jonas e reinvindicada no texto expressa pela mxima: