(EsPCEx - 2017)
"Tendo subido os degraus da democracia, Hitler jogou a escada fora."
Blainey, Geofrei em Uma Breve História da Século XX.
De 1919 a 1933, a Alemanha viveu sob o signo da "República de Weimar", primeira experiência democrática da história alemã. Junto com a República de Weimar, nasceu o Partido Nazista, que pregava, entre outras coisas: a existência da raça ariana; o nacionalismo exacerbado; o totalitarismo; e o anticomunismo. Em 1932, o Partido Nazista conquistou, democraticamente, 230 cadeiras no Parlamento, e Hitler foi nomeado Chanceler. A partir daí, houve uma espiral totalitarista que resultou na 2ª Guerra Mundial.
Aponte, dentre as alternativas abaixo, aquela que explica a ascensão democrática dos Nazistas ao poder.
A Revolução Russa de 1917 já havia instaurado o comunismo em países como a Polônia, a Hungria e a Tchecoslováquia e continuava avançando em direção à Europa Ocidental, causando medo na população alemã, que resolveu eleger um partido claramente anticomunista.
A grave crise econômica iniciada com a queda da Bolsa de Nova York, em 1929, aumentou ainda mais o sentimento de humilhação imposto pelo Tratado de Versalhes, gerando em grande parte da população o desejo por um líder carismático capaz de resgatar a honra nacional. Isso justificava a escolha de um partido ultranacionalista que promulgava a existência de uma raça superior.
A morte do Presidente alemão Paul von Hindenburg levou à necessidade de escolher outro líder carismático, com capacidade de resgatar a honra nacional. Hitler, do Partido Nazista, personificava esse líder.
O Fascismo na Itália, um regime claramente ditatorial, estava se expandindo por outros países da Europa, como Portugal, Hungria e Polônia. Isso amedrontou a população alemã, que optou por eleger, democraticamente, o Partido Nazista.
O sucesso da Guerra Civil Espanhola, que derrotou o socialismo naquele país, com apoio do Partido Nazista, trouxe esperanças ao povo alemão, que resolveu eleger seus integrantes.