(Fgv 2006) Leia o texto a seguir. Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. - Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: - Gatuno, sim senhor. Não é outra coisa um filho que me faz isto... Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudiu-mos na cara. - Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa nenhuma. Machado de Assis Segundo muitos autores, a obra de que foi retirado esse excerto é considerada marca, no Brasil:
(Fgv 2006) Considere as seguintes interpretações da tira de Jim Davis. I. Os traços que desenham a fisionomia das duas personagens permitem concluir que chamar a refeição de saudável escamoteia a verdadeira opinião de Jon sobre o que comeu. II. A fala do gato Garfield deixa implícito que seu gosto leva em conta se as refeições são saudáveis ou não. III. O emprego de é só aparentemente é contraditório, no contexto: é reafirma o juízo sobre o caráter salutar da refeição. IV. A palavra também explicita que Garfield captou a intenção de seu dono de omitir o juízo sobre a refeição não ter sido prazerosa. São corretas apenas as interpretações contidas em :
(FGV/2006) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. - Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: - Gatuno, sim senhor. Não é outra coisa um filho que me faz isto... Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudiu-mos na cara. - Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa nenhuma. Machado de Assis A primeira frase desse excerto tornou-se uma das mais conhecidas pelos leitores da obra machadiana. A julgar por essa afirmação e pela personagem mencionada, podemos reconhecer ali parte do romance denominado: