(FGV - 2007) A longa administração pombalina (1750-1777) causou controvérsias ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos, pode ser atribuída:
ao enorme déficit do Tesouro português, provocado pelas despesas feitas com construção de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755.
à antipatia que o ministro, seguidor da filosofia iluminista, nutria pelos jesuítas, responsáveis pelo atraso cultural do país.
à vontade de igualar-se à monarquia francesa que praticava o despotismo esclarecido.
ao processo de centralização administrativa que exigia a eliminação da Companhia de Jesus, acusada de formar um estado à parte.
à não aceitação de Pombal da política do despotismo esclarecido, que era bastante defendida pelos inacianos.