Questões de História - FGV 2016 | Gabarito e resoluções

(FGV -2016) Na primeira metade da dcada de 1980, comearam a surgir as propostas iniciais de poltica anti-inflacionria alternativa. Esses estudos constituram o pano de fundo para o Plano Cruzado, lanado em 1986. Em 1994, o Plano Real enfim conseguiria domar a inflao. No intervalo desses dois planos, houve uma sucesso de outros (...). VIDAL LUNA, F. e KLEIN, H. S., O Brasil desde 1980. So Paulo: A Girafa Editora, 2007, p. 75. A respeito de um dos planos econmicos implementados no Brasil no perodo citado pelo texto acima, correto afirmar:

(FGV - 2016) Leia o documento a seguir. No estabeleceremos no nosso reino nenhum subsdio ou escudagem (imposto) sem o consentimento comum do nosso reino (...). Nenhum homem livre ser detido, preso ou privado de seus bens (...) ou levado de qualquer maneira (...) salvo em virtude de um julgamento legal por seus pares (...). A ningum venderemos, recusaremos (...) o direito ou a justia. Todos os mercadores podero livre e seguramente sair da Inglaterra, a vir e morar e a passar, por terra ou por mar, para comprar e vender (...) Institumos e concedemos aos nossos bares a garantia seguinte: eles elegero 25 bares de reino, que lhes aprouverem, os quais devero com todo o seu poder, observar, manter e fazer observar a paz e as liberdades que ns concedemos e confirmamos pela presente carta. (...) (apud Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de Histria, volume II. 1976) O trecho refere-se

(FGV - 2011) Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e as elites, o islamismo foi bem recebido e conseguiu vrios adeptos, tendo chegado regio da savana africana, provavelmente, antes do sculo XI, trazido pela famlia rabe- -berbere dos Kunta. (...) O islamismo possua alguns preceitos atraentes e aceitveis pelas concepes religiosas africanas, (...) associava as histrias sagradas s genealogias, acreditava na revelao divina, na existncia de um criador e no destino. (...) O escritor rabe Ibn Batuta relatou, no sculo XIV, que o rei do Mali, numa manh, comemorou a data islmica do fim do Ramad e, tarde, presenciou um ritual da religio tradicional realizado por trovadores com mscaras de aves. (Regiane Augusto de Mattos, Histria e cultura afro-brasileira. 2011) Considerando o trecho e os conhecimentos sobre a histria da frica, correto afirmar que

(FGV -2016) Hitler referia-se frequentemente necessidade da guerra, oscilando do ponto de vista mtico ao do estrategista militar (...) e toda sua concepo de poltica se apoiava sobre a necessidade histrica de assegurar ao povo alemo seu espao vital. Como o espao vital sempre fora conservado ou conquistado pela luta, no via outra alternativa seno fazer uso defensivo da guerra, que seria o objetivo derradeiro da poltica. LENHARO, A., Nazismo. O triunfo da vontade. So Paulo: tica, 1998, p. 75. O espao vital evocado na Alemanha nazista referia-se

(FGV -2016) I. Em Canudos representa de elemento passivo o jaguno que corrigindo a loucura mstica de Antnio Conselheiro e dando-lhe umas tinturas das questes polticas e sociais do momento, criou, tornou plausvel e deu objeto ao contedo do delrio, tornando-o capaz de fazer vibrar a nota tnica dos instintos guerreiros, atvicos, mal extintos ou apenas sofreados no meio social hbrido dos nossos sertes, de que o louco como os contagiados so fiis e legtimas criaes. Ali se achavam de fato, admiravelmente realizadas, todas as condies para uma constituio epidmica de loucura. (Nina Rodrigues, As coletividades anormais. 2006) II. Ergueu-se contra a Repblica O bandido mais cruel Iludindo um grande povo Com a doutrina infiel Seu nome era Antnio Vicente Mendes Maciel [...] Os homens mais perversos De instinto desordeiro Desertor, ladro de cavalo Criminoso e feiticeiro Vieram engrossar as tropas Do fantico Conselheiro (Joo Melchades Ferreira da Silva apud Mark Curran, Histria do Brasil em cordel. 1998) Acerca das leituras que os textos fazem de Canudos, correto afirmar que

(FGV -2016) A charge, publicada em 2007 por um jornal ingls, ironiza a insero da China na economia internacional. A mensagem veiculada pela charge

(FGV -2016) Cresce entre muitos o erro perniciosssimo de que o valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como se dependesse do arbtrio humano a eternal e inviolvel verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo Esprito Santo, perguntam: quem nos far crer que provm de Deus? Como nos certificamos de que chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode nos persuadir de que este livro deve ser recebido com reverncia e outro expurgado? Exceto que, acerca disso, a regra seja prescrita pela Igreja? (CALVINO, J. A instituio da religio crist. Trad.: Editora Unesp, So Paulo:2007, tomo I, p. 71.) O texto acima refere-se