(FGV - 2021)
A judicialização da vida vem colocando em ação práticas cada vez mais segregativas. A sociedade civil e a população em geral tornam-se alvos permanentes de intervenção governamental com o objetivo de prolongar a duração da vida, de um lado, e de outro, multiplicar para alguns o risco de morte ou decretar a morte política. A questão central passa então a ser: como deixar morrer aquilo que não serve à vida?
Trata-se de uma gestão caracterizada por Michel Foucault como:
necropolítica.
repressão.
anomia.
soberania.
biopoder.