(FUVEST) Em 10 de novembro de 1937, para justificar o golpe que instaurava o Estado Novo, Getúlio Vargas discursava:
"Colocada entre as ameaças caudilhescas e o perigo das formações partidárias sistematicamente agressivas, a Nação, embora tenha por si o patriotismo da maioria absoluta dos brasileiros e o amparo decisivo e vigilante das forças armadas não dispõe de meios defensivos eficazes dentro dos quadros legais, vendo-se obrigada a lançar mão das medidas excepcionais que caracterizam o estado de risco iminente da soberania nacional e da agressão externa."
Baseando-se no texto anterior, pode-se entender que
Vargas fala em nome da Nação, considerando-se o intérprete de seus anseios e necessidades.
a defesa da Nação está exclusivamente nas mãos do Exército e do patriotismo dos brasileiros.
Vargas delega às forças armadas o poder de lançar mão de medidas excepcionais.
as medidas excepcionais tomadas estão na relação direta da falta de formações políticas atuantes.
Vargas estabelece uma oposição entre o patriotismo dos brasileiros e a ação das forças armadas.