(FUVEST - 2008 - 1ª FASE)
Passados quase cinquenta anos da publicação de A terra e o homem no Nordeste (Andrade, 1963), novas dinâmicas instalaram-se na região.
A respeito das dinâmicas espaciais do passado e do presente, nas sub-regiões representadas a seguir, é correto afirmar que
a Zona da Mata, onde se desenvolveram, no passado colonial, o extrativismo do pau-brasil e a cultura da cana, abriga, hoje, extensas áreas produtoras de grãos, destinados ao mercado externo.
o Agreste, ocupado durante os séculos XVIII e XIX por criadores de gado, manteve a mais rígida estrutura agrária do Nordeste, concentrando, hoje, extensos e improdutivos latifúndios.
o Sertão, devido às suas características físico-naturais e apesar de sucessivas políticas públicas de combate às secas e incentivo ao desenvolvimento agrícola, mantém sua economia restrita a atividades tradicionais.
a Zona da Mata, antes lugar de "plantation" colonial, escravista, concentra, hoje, a produção industrial regional, distribuída espacialmente na forma de manchas, no entorno de algumas capitais.
o Agreste, caracterizado, no início da colonização, como região de pequena propriedade e de agricultura de subsistência, concentra, hoje, os maiores e mais dinâmicos complexos agroindustriais da região.