(FUVEST - 2012) RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza fundamental. preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dana, qualquer coisa dehaute couture* Em tudo isso (ou ento Que a mulher se socialize elegantemente em azul,como na Repblica Popular Chinesa). No h meio-termo possvel. preciso Que tudo isso seja belo. preciso que sbito Tenha-se a impresso de ver uma gara apenaspousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor s encontrvel noterceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes haute couture: alta costura. Tendo em vista o contexto, o modo verbalpredominante no excerto e a razo desse uso so:
(FUVEST - 2012) Na obra O poo do Visconde, de Monteiro Lobato,h o seguinte dilogo entre o Visconde de Sabugosa ea boneca Emlia: Senhora Emlia, explique-me o que hidrocarboneto. A atrapalhadeira no se atrapalhou e respondeu: So misturinhas de uma coisa chamada hidrognio com outra coisa chamada carbono. Os carocinhos de um se ligam aos carocinhos de outro. Nesse trecho, a personagem Emlia usa o vocabulrioinformal que a caracteriza. Buscando-se umaterminologia mais adequada ao vocabulrio utilizado emQumica, devem-se substituir as expressesmisturinhas, coisa e carocinhos, respectivamente,por:
(FUVEST 2012 - 2 fase) Luz do sol Que a folha traga e traduz Em verde novo Em folha, em graa, em vida, em fora, em luz Caetano Veloso Os versos de Caetano Veloso descrevem, poeticamente, um processo biolgico. Escolha, entre as equaes abaixo (1, 2 ou 3), a que representa esse processo, em linguagem qumica. Justifique sua resposta, relacionando o que dizem os versos com o que est indicado na equao escolhida.