(FUVEST - 2016- 2 FASE) a) Utilize a coluna Perodos e outras duas sua escolha, e elabore um grfico representando, de modo aproximado e simultneo, os dados da tabela. b) Relacione os nmeros apresentados nas duas colunas escolhidas com outros aspectos da economia colonial do Brasil do sculo XVIII.
(FUVEST - 2016- 2 FASE) O papel da imprensa, como agente histrico, foi decisivo para a Independncia do Brasil na medida em que significou e ampliou espaos de liberdade de expresso e de debate poltico, que formaram e interferiram no quadro da separao de Portugal e de incio da edificao da ordem nacional. A palavra impressa no prprio territrio do Brasil era ento uma novidade que circulava e ajudava a delinear identidades culturais e polticas e constituiu-se em significativo mecanismo de interferncia, com suas singularidades e interligada a outras dimenses daquela sociedade que aliava permanncias e mutaes. Marco Morel, Independncia no papel: a imprensa peridica. I. Jancs (org.). Independncia: histria e historiografia. Adaptado. a) Explique por que a imprensa pode ser considerada uma novidade no Brasil poca da Independncia. b) O texto se refere a outras dimenses daquela sociedade que aliava permanncias e mutaes. D dois exemplos dessas dimenses, relacionando as com o incio da edificao da ordem nacional no Brasil da poca da Independncia.
(FUVEST - 2016- 2aFASE) Como proteo contra a fantasia e a demncia financeiras, a memria muito melhor do que a lei. Quando a lembrana do desastre de 1929 se perdeu no esquecimento, a lei e a regulao no foram suficientes. A histria extremamente til para proteger as pessoas da avareza dos outros e delas mesmas. John Kenneth Galbraith, O grande crash, 1929. a) Indique duas das caractersticas principais do que o autor chama de desastre de 1929. b) Identifique algum fenmeno posterior, comparvel ao desastre de 1929, estabelecendo semelhanas e diferenas entre ambos.
(FUVEST - 2016- 2aFASE) Com base nessas imagens, a) identifique as situaes histricas especficas s quais elas se referem; b) descreva dois elementos internos a cada uma que permitam estabelecer uma relao entre elas.
(FUVEST - 2016- 2 FASE) No sculo XII, padres e guerreiros esperavam da dama que, depois de ter sido filha dcil, esposa clemente, me fecunda, ela fornecesse em sua velhice, pelo fervor de sua piedade e pelo rigor de suas renncias, algum bafio de santidade casa que a acolhera. Ela, por certo, era dominada. Entretanto, era dotada de um singular poder por esses homens que a temiam, que se tranquilizavam clamando bem alto sua superioridade nativa, que a julgavam contudo capaz de curar os corpos, de salvar as almas, e que se entregavam nas mos das mulheres para que seus despojos carnais depois de seu ltimo suspiro fossem convenientemente preparados e sua memria fielmente conservada pelos sculos dos sculos. Georges Duby, Damas do sculo XII. Adaptado. A partir do texto, a) identifique dois papis sociais exercidos pelas mulheres na Idade Mdia; b) associe as relaes entre homens e mulheres estrutura social na Idade Mdia.
(FUVEST - 2016- 2 FASE) A destruio de Canudos se deveu menos ao antirrepublicanismo do Conselheiro do que a fatores como a atuao da Igreja contra o catolicismo pouco ortodoxo dos beatos e as presses dos proprietrios de terras contra Canudos, cuja expanso trazia escassez de mo de obra e rompia o equilbrio poltico da regio. Roberto Ventura, Euclides da Cunha. Esboo biogrfico. Adaptado. a) Identifique e explique os fatores que, segundo o texto, motivaram a campanha de Canudos, entre 1896 e 1897. b) Relacione o episdio de Canudos ao panorama poltico e social da Primeira Repblica.
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) A ARMA DA PROPAGANDA O governo Mdici no se limitou represso. Distinguiu claramente entre um setor significativo mas minoritrio da sociedade, adversrio do regime, e a massa da populao que vivia um dia a dia de alguma esperana nesses anos de prosperidade econmica. A represso acabou com o primeiro setor, enquanto a propaganda encarregouse de, pelo menos, neutralizar gradualmente o segundo. Para alcanar este ltimo objetivo, o governo contou com o grande avano das telecomunicaes no pas, aps 1964. As facilidades de crdito pessoal permitiram a expanso do nmero de residncias que possuam televiso: em 1960, apenas 9,5% das residncias urbanas tinham televiso; em 1970, a porcentagem chegava a 40%. Por essa poca, beneficiada pelo apoio do governo, de quem se transformou em portavoz, a TV Globo expandiuse at se tornar rede nacional e alcanar praticamente o controle do setor. A propaganda governamental passou a ter um canal de expresso como nunca existira na histria do pas. A promoo do Brasil grande potncia foi realizada a partir da Assessoria Especial de Relaes Pblicas (AERP), criada no governo Costa e Silva, mas que no chegou a ter importncia nesse governo. Foi a poca do Ningum segura este pas, da marchinha Pr Frente, Brasil, que embalou a grande vitria brasileira na Copa do Mundo de 1970. Boris Fausto,Histria do Brasil. Adaptado A frase que expressa uma ideia contida no texto :
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) A ARMA DA PROPAGANDA O governo Mdici no se limitou represso. Distinguiu claramente entre um setor significativo mas minoritrio da sociedade, adversrio do regime, e a massa da populao que vivia um dia a dia de alguma esperana nesses anos de prosperidade econmica. A represso acabou com o primeiro setor, enquanto a propaganda encarregouse de, pelo menos, neutralizar gradualmente o segundo. Para alcanar este ltimo objetivo, o governo contou com o grande avano das telecomunicaes no pas, aps 1964. As facilidades de crdito pessoal permitiram a expanso do nmero de residncias que possuam televiso: em 1960, apenas 9,5% das residncias urbanas tinham televiso; em 1970, a porcentagem chegava a 40%. Por essa poca, beneficiada pelo apoio do governo, de quem se transformou em portavoz, a TV Globo expandiuse at se tornar rede nacional e alcanar praticamente o controle do setor. A propaganda governamental passou a ter um canal de expresso como nunca existira na histria do pas. A promoo do Brasil grande potncia foi realizada a partir da Assessoria Especial de Relaes Pblicas (AERP), criada no governo Costa e Silva, mas que no chegou a ter importncia nesse governo. Foi a poca do Ningum segura este pas, da marchinha Pr Frente, Brasil, que embalou a grande vitria brasileira na Copa do Mundo de 1970. Boris Fausto, Histria do Brasil. Adaptado A estratgia de dominao empregada pelo governo Mdici, tal como descrita no texto, assemelha-se, sobretudo, seguinte recomendao feita ao prncipe ou ao governante por um clebre pensador da poltica:
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) O aparecimento da plis constitui, na histria do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domnio das instituies, s no fim alcanar todas as suas consequncias; a plis conhecer etapas mltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os sculos VIII e VII a.C., marca um comeo, uma verdadeira inveno; por ela, a vida social e as relaes entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade ser plenamente sentida pelos gregos. Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado. De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformaes provocadas pelo surgimento da plis foi
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) Os imprios do mundo antigo tinham ampla abrangncia territorial e estruturas politicamente complexas, o que implicava custos crescentes de administrao. No caso do Imprio Romano da Antiguidade, so exemplos desses custos:
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) Assim como o campons, o mercador est a princpio submetido, na sua atividade profissional, ao tempo meteorolgico, ao ciclo das estaes, imprevisibilidade das intempries e dos cataclismos naturais. Como, durante muito tempo, no houve nesse domnio seno necessidade de submisso ordem da natureza e de Deus, o mercador s teve como meio de ao as preces e as prticas supersticiosas. Mas, quando se organiza uma rede comercial, o tempo se torna objeto de medida. A durao de uma viagem por mar ou por terra, ou de um lugar para outro, o problema dos preos que, no curso de uma mesma operao comercial, mais ainda quando o circuito se complica, sobem ou descem tudo isso se impe cada vez mais sua ateno. Mudana tambm importante: o mercador descobre o preo do tempo no mesmo momento em que ele explora o espao, pois para ele a durao essencial aquela de um trajeto. Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Mdia. Petrpolis: Vozes, 2013. Adaptado. O texto associa a mudana da percepo do tempo pelos mercadores medievais ao
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) A explorao da mo de obra escrava, o trfico negreiro e o imperialismo criaram conflitivas e duradouras relaes de aproximao entre os continentes africano e europeu. Muitos pases da frica, mesmo depois de terem se tornado independentes, continuaram usando a lngua dos colonizadores. O portugus, por exemplo, lngua oficial de
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) A imagem pode ser corretamente lida como uma
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) Somos produto de 500 anos de luta: primeiro, contra a escravido, na Guerra de Independncia contra a Espanha, encabeada pelos insurgentes; depois, para evitar sermos absorvidos pelo expansionismo norte-americano; em seguida, para promulgar nossa Constituio e expulsar o Imprio Francs de nosso solo; depois, a ditadura porfirista nos negou a aplicao justa das leis de Reforma e o povo se rebelou criando seus prprios lderes; assim surgiram Villa e Zapata, homens pobres como ns, a quem se negou a preparao mais elementar, para assim utilizar-nos como bucha de canho e saquear as riquezas de nossa ptria, sem importar que estejamos morrendo de fome e enfermidades curveis, sem importar que no tenhamos nada, absolutamente nada, nem um teto digno, nem terra, nem trabalho, nem sade, nem alimentao, nem educao, sem ter direito a eleger livre e democraticamente nossas autoridades, sem independncia dos estrangeiros, sem paz nem justia para ns e nossos filhos. Primeira declarao da Selva Lacandona (janeiro de 1994), in Massimo diFelice e Cristoval Muoz (orgs.). A revoluo invencvel. Subcomandante Marcos e Exrcito Zapatista de Libertao Nacional. Cartas e comunicados. So Paulo: Boitempo, 1998. Adaptado. O documento, divulgado no incio de 1994 pelo Exrcito Zapatista de Libertao Nacional, refere-se, entre outros processos histricos,
(FUVEST - 2016 - 1 FASE) O processo de expanso das caractersticas multilaterais do sistema ocidental nas diversas reas do mundo conheceu crescente impasse a partir do incio do novo sculo. A sustentabilidade de um sistema substancialmente unipolar mostrouse cada vez mais crtica, precisamente em face das transformaes estruturais, ligadas, antes de mais nada, ao crescimento econmico da sia, que pareciam complementar e sustentar a ordem mundial do psGuerra Fria. A ameaa do fundamentalismo islmico e do terrorismo internacional dividiu o Ocidente. O papel de pilar dos Estados Unidos oscilou entre um unilateralismo imperial, tendendo a renegar as prprias caractersticas da hegemonia, e um novo multilateralismo, ainda a ser pensado e definido. Silvio Pons. A revoluo global: histria do comunismo internacional (19171991). Rio de Janeiro: Contraponto, 2014 O texto prope uma interpretao do cenrio internacional no princpio do sculo XXI e afirma a necessidade de se