(FUVEST- 2022 - 1ª fase)
O IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro envidaram esforços no sentido de deixar exposta para a contemplação da população parte do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo, com o objetivo de apresentar ao visitante, através daquele pequeno, mas representativo espaço, a materialização do momento mais trágico da nossa história, fazendo com que ele não seja esquecido. (...)
A história do Cais do Valongo e do seu entorno está indissoluvelmente ligada à história universal, por tersido a porta de entrada do maior volume de africanos escravizados nas Américas. O Rio de Janeiro era, então, a mais afro-atlântica das cidades costeiras do território brasileiro (...).
Disponível em http://portal.iphan.gov.br/.
O texto integra a proposta elaborada pelo IPHAN, em 2016, para inscrição do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo na lista do Patrimônio Mundial. Com base no documento, a história do Cais do Valongo se entrelaça à história universal, pois se relaciona ao
tráfico de africanos escravizados para a América de colonização portuguesa.
Rio de Janeiro como única cidade escravista das Américas na época colonial.
trabalho de escavação realizado por arqueólogos estrangeiros no passado.
fluxo de escravizados do Brasil para outras partes das Américas, após as independências.
esforço do IPHAN para silenciar a história da escravidão no mundo atlântico.