(FUVEST - 2024)
“Os experimentos de difração e interferência da luz realizados no período de 1800 a 1803, em analogia com os processos de interferência das ondas acústicas, corroboraram a natureza ondulatória da luz. Por outro lado, Einstein introduziu, em 1905, o conceito de fóton, em que cada componente monocromática de frequência 𝑓 da radiação seria equivalente a um sistema de partículas idênticas sem massa, cada qual com energia hf, sendo \(hf \simeq 6,626 \cdot 10^{-34} J \cdot s\) a constante de Planck. A hipótese da existência de fótons só teve ampla aceitação após os experimentos de Compton, em 1922, sobre o espalhamento da radiação eletromagnética na faixa dos raios X por alvos de elementos leves, como o grafite.”
Adaptado de F. Caruso e V. Oguri, Sobre a necessidade do conceito de fóton, RBEF 43, e20210011 (2021).
De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto afirmar:
A radiação eletromagnética apresenta somente comportamento ondulatório.
Os experimentos de Compton mostraram que feixes de raios X exibem comportamento corpuscular.
A energia de um fóton independe de seu comprimento de onda.
A hipótese da natureza corpuscular da radiação está em desacordo com os resultados experimentais.
Einstein demonstrou que os experimentos de difração e interferência da luz deveriam estar incorretos.