(Mackenzie 2016) “Estados Unidos, União Europeia e Japão apresentaram uma queixa na Organização Mundial do Comércio contra a China por causa de suas restrições em relação à exportação de minerais conhecidos como terras raras. O comissário europeu para o Comércio, Karel De Gucht, disse que a postura chinesa viola acordos comerciais e prejudica produtores e consumidores em todo o mundo. ”
Fonte (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/07/110704_china_minerais_raros_bg.shtml)
A respeito do tema Terras Raras em destaque no texto, é incorreto afirmar que
A China detém cerca de 97% da produção de terras raras, com aproximadamente 130 mil toneladas por ano, e responde por, aproximadamente, 95% do mercado exportador global. A Índia, que produziu 3 mil toneladas em 2011, aparece em um distante segundo lugar.
Entre as terras raras figuram materiais como o neodímio, utilizado em discos rígidos de computador; o lantânio, usado em lentes de câmeras e telescópios, e o praseodímio, utilizado para criar materiais de alta resistência usados em motores de aviões.
Oficialmente a China justifica a limitação nas exportações para proteger o meio ambiente, já que as terras raras são de difícil extração e alguns desses minerais são radioativos.
Apesar de possuir abundância de mão de obra barata, a extração de Terras Raras é considerada na China a atividade profissional de maior remuneração e o país cumpre rigidamente as normas internacionais de periculosidade no que tange a exploração de elementos radioativos.
No Brasil, a importância econômica dos minerais raros começa a ganhar conotação política. No Congresso Nacional, deputados e senadores chegaram a criar um núcleo especial dentro da Comissão de Ciência e Tecnologia para discutir o peso do insumo no futuro da economia, a indústria e até mesmo o espaço geopolítico que o Brasil pode ocupar nos próximos anos.