(Pucsp 2006)
"Já no século XIV a.C., os fenícios, excelentes marinheiros, detinham o monopólio do comércio de especiarias no Mediterrâneo, a tal ponto que elas foram chamadas de 'mercadorias fenícias'. (...) as especiarias partiram para Roma provenientes do Egito, no início do século II a.C. (...). A cozinha medieval usava carnes em excesso, e tanto para conservá-las como para dissimular seu gosto, quando em princípio de decomposição, apelava obrigatoriamente para as especiarias (...). Os cruzados apaixonaram-se pelas especiarias por volta do século XI, quando chegaram à Terra Santa (...)."
adaptado de Fernanda de Camargo-Moro. Veneza; O encontro do Oriente com o Ocidente. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 37, 39, 49, 53.
A menção que o texto faz ao uso e ao acesso às especiarias durante a Idade Média permite notar
a importância da caça, que impediu que houvesse fome e garantiu alimento farto a toda população da Europa medieval.
o papel das Cruzadas na integração entre Oriente e Ocidente e seus possíveis interesses extra-religiosos.
a interrupção total da ligação entre Ocidente e Oriente durante o feudalismo, dado o fim das atividades mercantis.
o uso das especiarias em rituais religiosos católicos, justificado por sua exploração fácil no território europeu.
a facilidade de conservação dos alimentos no período medieval, evidenciada no emprego das especiarias para tal fim.