(PUC/MG - 2007) O padre jesuíta Antonil (João Antônio Andreoni), autor do livro Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, publicado em Lisboa (1710), afirma com severidade os problemas colocados pelo deslocamento do eixo produtivo colonial do nordeste para o sudeste. Em sua crítica, menciona os danos causados pela descoberta do ouro nas Minas Gerais e os desdobramentos políticos desse processo.
Sobre esse deslocamento da área de produção açucareira para a mineração, assinale a afirmativa CORRETA.
A economia do açúcar, mesmo após a descoberta do ouro, continuou a ser a principal receita brasileira no final do século XVIII, já que garantia a economia exportadora.
A mineração, pelo seu valor agregado, possibilitou o financiamento de parte da produção do açúcar nordestino, encalhado pela concorrência comercial do açúcar das Antilhas.
Diamantes, ouro e pedras, através do sucesso da economia mineradora, se tornaram os principais produtos das exportações brasileiras durante os séculos XVII e XVIII.
A população escrava da região das minas era procedente do estoque de escravos do nordeste, visto que a diminuição da produção açucareira elevou o preço do cativo.