(Pucsp 2012) “Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a fácil extração de metais preciosos. Somente assim seria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras. (...) De simples empresa espoliativa e extrativa – idêntica à que na mesma época estava sendo empreendida na costa da África e nas Índias Orientais – a América passa a constituir parte integrante da economia reprodutiva europeia, cuja técnica e capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente um fluxo de bens destinados ao mercado europeu”.
Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.
Segundo o texto, a colonização sistemática do território brasileiro por Portugal favoreceu
a integração da América a uma economia internacionalizada, que tinha a Europa como centro.
o estabelecimento das feitorias na costa atlântica do Brasil, responsáveis pela extração e pelo comércio de pau-brasil.
a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o Oceano Atlântico, que persistiu até o século XVIII.
o início de trocas comerciais regulares e intensas do Brasil com as colônias portuguesas das Índias Orientais.
a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para rechaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de invasões francesas e holandesas.