(PUC - RS 2018)
Encravada ao lado do Morumbi, um dos bairros mais nobres de São Paulo, na zona sul, Paraisópolis é a segunda maior favela da capital paulista em termos habitacionais (tem cerca de 100.000 habitantes) e certamente a mais famosa do Estado – mesmo antes de estar diariamente na televisão dos brasileiros, com a novela “I Love Paraisópolis” (TV Globo), em 2015. Vizinha de mansões e prédios de luxo do Morumbi e um dos símbolos da desigualdade da cidade, sempre foi valorizada, sobretudo, pela proximidade com áreas como a Berrini e a Juscelino Kubitschek, onde multinacionais têm sede. Embora especialistas não sejam unânimes em apontar para a gentrificação da região, ouve-se pelas ruas uma queixa frequente: ficou mais caro morar por lá. Agora, seus moradores pretendem aproveitar o efeito novela para reivindicar que as melhorias no bairro alcancem o ritmo do aumento do custo de vida.
Fonte: Jornal El País, Espanha. Site: https://brasil.elpais.com/ brasil/2015/06/01/politica/1433185554_574794.html
Considerando o texto, é correto afirmar que o aprofundamento da desigualdade de condições de vida e moradia nas cidades brasileiras na segunda metade do século XX e no início do século XXI foi marcado
pela inexistência de políticas públicas para a construção e melhoria de moradias populares.
por migrações inter-regionais decorrentes da estagnação da industrialização no sudeste.
pelo elevado preço do solo urbano e pela precarização do trabalho formal nas grandes capitais.
pelas elevadas taxas de crescimento vegetativo da população e também pela imigração recente.