(Uece 2015) Os tupamaros são um movimento revolucionário que recorre a diversas formas de luta que incluem as formas terroristas. Porém a palavra terrorismo não basta de modo algum para defini-los. Faz três anos, quando eu era chefe da Região Militar n.1, defendíamos que os tupamaros eram a expressão de um fenômeno social. Era necessário procurar suas raízes profundas; não podíamos combatê-los como simples delinquentes. Não se compreendeu assim. O governo preferiu ignorar a magnitude do fenômeno. Entrevista de Eduardo Galeano a Seregni, publicada en el semanario Marcha el 17 de septiembre de 1971. 17 set.1971. Assinale a opção que indica o país onde o grupo tupamaros atuou nas décadas de 1960 e 1970.
(Uece 2015) Analise as proposições a seguir acerca do golpe de 1930 no Brasil, e assinale com V as proposições verdadeiras e com F, as falsas. ( ) O golpe de 1930 teve como um dos seus desdobramentos a arregimentação das massas que foram cooptadas pela proposta do Estado totalitário e que demonstravam uma grande empatia por Getúlio Vargas. ( ) O autoritarismo de Estado observado a partir de 1930 não foi realizado por meio de partidos, mas de um governo que impunha seu regime sem intermediação partidária. ( ) Não foi sem percalços e resistências que Getúlio Vargas manteve a si e seu regime no poder. Ainda assim, o golpe representou a insatisfação das massas que realizaram uma atividade sistemática de oposição ao regime. ( ) O Estado instituído passou, de certo modo, a gerar a mentalidade das massas. Mas essa integração se verificou através da violência ligada às formas emotivas de manipulação. A sequência correta, de cima para baixo, é:
(Uece 2015) A alquimia ‒ mistura de arte, ciência e magia precursora da química ‒ elencou como objetivos a busca do elixir da longa vida e da pedra filosofal que permitiria a transformação de metais comuns em ouro. Inobstante o insucesso de suas pesquisas naquele campo restrito, a alquimia deixou um grande legado para a ciência química. Assinale a opção que corresponde a contribuições efetivas da alquimia.
(UECE - 2015) Os movimentos nacionalistas da Arglia nasceram no final da Primeira Guerra Mundial e apresentaram diversas solues. Divididos entre extremistas defensores de um pas muulmano: aqueles a favor da total colaborao com os franceses e aqueles que aprovavam a ajuda da Frana desde que fossem reconhecidos plenos direitos polticos para os muulmanos. Aps anos de conflitos,
(UECE - 2015) No ano de 2006, os lderes religiosos, o Papa Catlico Bento XVI e o Patriarca Ecumnico Ortodoxo Bartolomeu I, encontraram-se em Istambul, na Turquia. O encontro marcou a reaproximao entre Catlicos e Ortodoxos, e renovou os compromissos em continuar o caminho da unidade dos cristos e o dilogo entre ambas as religies. A ruptura entre Catlicos e Ortodoxos
(UECE - 2015) O amigo da casa A prpria menina se prende muito a1ele, que ainda lhe trouxe a ltima boneca, embora agora ela se ponha mocinha: encolhe-se na poltrona da sala sob a luz do abajur e l a revista de quadrinhos.2Ele alemo como o dono da casa. Tem apartamento no hotel da praia e joga tnis no clube, saltando com energia para dentro do campo, a raquete na mo. Assiste s partidas girando no copo de usque os cubos de gelo. o amigo da casa. Depois do jantar, passeia com a me da menina pelo caminho de pedra do jardim: as duas cabeas a loira e a preta de cabelos aparados vo e vm, a dele j com entradas da calva.3Ele chupa o cachimbo de fumo cheiroso, que o moo de bordo vai deixar no escritrio. O dono da casa Seu Feldmann.4Dirige o seu pequeno automvel e muito delicado. Cumprimenta sempre todos os vizinhos, at mesmo os mais canalhas como Seu Deca, fiscal da Alfndega. Seu Feldmann cumprimenta. Bate com a cabea. Compra marcos a bordo e no banco para a5sua viagem regular Alemanha. Viaja em companhia do comandante do cargueiro, em camarote especial. Ento respira o ar martimo no alto do convs, os braos muito brancos e descarnados, na camisa leve de mangas curtas. A fortuna de origem da mulher: as velhas casas no centro da cidade, os antigos armazns,6o stio da serra, de onde ela desce aos domingos em companhia7do8outro, que o amigo da casa, e da menina. 9Saem os dois noite e10ele para o seu prprio automvel sob os coqueiros na praia.11Decerto brigaram mais uma vez, porque ela volta para casa de olhos vermelhos, enrolando12nos dedos o lencinho bordado. Recolhe-se a seu quarto (ela e seu Feldmann dormem em quartos separados). Trila o apito do guarda.13Os faris do automvel na rua pincelam de luz as paredes, tiram reflexo do espelho.14Ela permanece insone: o vidro de sua janela um retngulo de luz na noite. (Moreira Campos. InObra Completa contos II. 1969. p. 120-122. Originalmente publicado na obra O puxador de tero. Texto adaptado.) Leia as afirmativas a seguir, que apresentam as duas personagens - o amigo da casa e o dono da casa. I. O enunciador faz um confronto tendencioso entre os dois, levando sutilmente o leitor a pensar na superioridade de um e, consequentemente, na inferioridade do outro. II. Na caracterizao dos dois, o enunciador trabalha basicamente com elementos concretos. Deixa ao leitor a tarefa de inferir, das aes e do comportamentos dessas personagens, o que se lhes vai no interior. III. O narrador, ao apresentar as personagens, o faz de perspectiva de uma dessas personagens, mostrando-se imparcial, como todos os narradores que narram em terceira pessoa. Est correto o que se diz apenas em
(UECE - 2015) Acerca do projeto de expanso martima dos portugueses, que resultou na chegada s terras americanas no sculo XVI, INCORRETO afirmar que
(Uece 2015) As soluções, em x , da equação cos4x - 4cos3x + 6cos2x - 4cosx + 1= 0 são: Sugestão: use o desenvolvimento do binômio (p - q)4 .
Toda clula procaritica ou eucaritica possui uma membrana que a isola do meio exterior denominada membrana plasmtica. As protenas presentes na membrana plasmtica so fundamentais para a estrutura das clulas, pois
(Uece 2015) Sobre os ácidos nucleicos (DNA e RNA) é correto afirmar que
(UECE - 2015) Sobre a sociedade brasileira do perodo colonial, pode-se afirmar corretamente que
Texto 1 O milagre das folhas 1 No, nunca me acontecem milagres. Ouofalar, e s vezes isso me basta comoesperana. Mas tambm me revolta: por que no a mim? Por que s de ouvir falar? Pois j 5 cheguei a ouvir conversas assim, sobremilagres: Avisou-me que, ao ser ditadeterminada palavra, um objeto de estimaose quebraria. Meus objetos se quebram banalmente e pelas mos das empregadas. 10At que fui obrigada a chegar concluso de que sou daqueles que rolam pedras durantesculos, e no daqueles para os quais os seixosj vm prontos, polidos e brancos. Bem quetenho vises fugitivas antes de adormecer 15 seria milagre? Mas j me foi tranquilamenteexplicado que isso at nome tem: cidetismo(sic), capacidade de projetar no alucinatrio asimagens inconscientes. Milagre, no. Mas as coincidncias. Vivo de20 coincidncias, vivo de linhas que incidem umana outra e se cruzam e no cruzamento formamum leve e instantneo ponto, to leve einstantneo que mais feito de pudor e segredo: mal eu falasse nele, j estaria falando25em nada. Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas. Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. Aincidncia da linha de milhes de folhas30transformadas em uma nica, e de milhes depessoas a incidncia de reduzi-las a mim. Issome acontece tantas vezes que passei a meconsiderar modestamente a escolhida dasfolhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos35 cabelos e guardo-a na bolsa, como o maisdiminuto diamante. At que um dia, abrindo a bolsa, encontroentre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: no me interessa fetiche40 morto como lembrana. E tambm porque seique novas folhas coincidiro comigo. Um dia uma folha me bateu nos clios. AcheiDeus de uma grande delicadeza. LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organizao e introduo.As cem melhores crnicas brasileiras.Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187 Os dois ltimos pargrafos do texto constituem uma sequncia
A descoberta do ouro no interior de Minas deslocou parte da populao colonial do litoral para o interior. A regio das minas foi ocupada por centenas de novos habitantes que careciam de tudo: alimentos, roupas, gado, cavalos, produtos europeus e muitos escravos para trabalhar nas minas. Atente para o que se diz acerca dessa que ficou conhecida como a sociedade do ouro. I. A base da sociedade mineira eram os africanos escravizados, que constituam boa parcela dessa sociedade. E, embora no representasse a maioria da populao, seu trabalho era fundamental. II. A atividade mineradora tambm deu origem a uma camada da sociedade que era extremamente pobre e que tinha sido atrada pela iluso do ouro; era formada por escravos libertos e brancos pobres. III. Havia uma camada mdia, composta principalmente de brancos, que inclua pequenos comerciantes, tropeiros e pequenos produtores de gneros agrcolas. Est correto o que se afirma em
(UECE 2015) Em uma aula de zoologia, o professor perguntou qual seria a correspondncia possvel entre os rgos de animais superiores e as organelas nos protistas. A resposta correta foi:
(UECE - 2015) Para escrever a Histria necessrio reunir fontes ou testemunhos, que so objetos e documentos restos do passado que ajudam a compreender um contexto em determinado perodo. Sobre as fontes documentais, correto afirmar que