(Uel 2015) Leia os textos a seguir. Segundo a mitologia ioruba, no início dos tempos havia dois mundos: Orum, espaço sagrado dos orixás, e Aiyê, que seria dos homens, feito apenas de caos e água. Por ordem de Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduá veio à Terra trazendo uma cabaça com ingredientes especiais, entre eles a terra escura que jogaria sobre o oceano para garantir morada e sustento aos homens. “A Criação do Mundo”. SuperInteressante. jul. 2008. Disponível em: " target="_blank">http://super.abril.com.br/religiao/criacaomundo-447670.shtm> . Acesso em: 1 abr. 2014. No começo do tempo, tudo era caos, e este caos tinha a forma de um ovo de galinha. Dentro do ovo estavam Yin e Yang, as duas forças opostas que compõem o universo. Yin e Yang são escuridão e luz, feminino e masculino, frio e calor, seco e molhado. PHILIP, N. O Livro Ilustrado dos Mitos: contos e lendas do mundo. Ilustrado por Nilesh Mistry. Trad. de Felipe Lindoso. São Paulo: Marco Zero, 1996. p.22. Com base nos textos e nos conhecimentos sobre a passagem do mito para o logos na filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. As diversas narrativas míticas da origem do mundo, dos seres e das coisas são genealogias que concebem o nascimento ordenado dos seres; são discursos que buscam o princípio que causa e ordena tudo que existe. II. Os mitos representam um relato de algo fabuloso que afirmam ter ocorrido em um passado remoto e impreciso, em geral grandes feitos apresentados como fundamento e começo da história de dada comunidade. III. Para Platão, a narrativa mitológica foi considerada, em certa medida, um modo de expressar determinadas verdades que fogem ao raciocínio, sendo, com frequência, algo mais do que uma opinião provável ao exprimir o vir-a-ser. IV. Quando tomado como um relato alegórico, o mito é reduzido a um conto fictício desprovido de qualquer correspondência com algum tipo de acontecimento, em que inexiste relação entre o real e o narrado. Assinale a alternativa correta.
(Uel 2015) Leia os textos a seguir. A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir apenas uma pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição. Adaptado de: PLATÃO. A República. 7.ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. p.457. O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado. Adaptado de: ARISTÓTELES. Poética. 4.ed. Trad. De Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p.203. Coleção “Os Pensadores”. Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, assinale a alternativa correta.
(UEL - 2015) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Leia o texto a seguir e responda (s) prxima(s) questo(es). De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que existe tem que ter um comeo. Portanto, em algum momento, o universo tambm tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo de repente tivesse surgido de alguma outra coisa, ento essa outra coisa tambm devia ter surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que s tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha de ter surgido do nada. Existe uma substncia bsica a partir da qual tudo feito? A grande questo para os primeiros filsofos no era saber como tudo surgiu do nada. O que os instigava era saber como a gua podia se transformar em peixes vivos, ou como a terra sem vida podia se transformar em rvores frondosas ou flores multicoloridas. Adaptado de: GAARDER, J. O Mundo de Sofia. Trad. de Joo Azenha Jr. So Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.43-44. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da filosofia, assinale a alternativa correta.
(UEL - 2015) Leia o texto a seguir. As ideias produzem as imagens de si mesmas em novas ideias, mas, como se supe que as primeiras ideias derivam de impresses, continua ainda a ser verdade que todas as nossas ideias simples procedem, mediata ou imediatamente, das impresses que lhes correspondem. HUME, D. Tratado da Natureza Humana. Trad. De Serafim da Silva Fontes. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 2001. p.35. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questo da sensibilidade, razo e verdade em David Hume, considere as afirmativas a seguir. I. Geralmente as ideias simples, no seu primeiro aparecimento, derivam das impresses simples que lhes correspondem. II. A conexo entre as ideias e as impresses provm do acaso, de modo que h uma independncia das ideias com relao s impresses. III. As ideias so sempre as causas de nossas impresses. IV. Assim como as ideias so as imagens das impresses, tambm possvel formar ideias secundrias, que so imagens das ideias primrias. Assinale a alternativa correta.
(UEL - 2015) Leia o texto a seguir. As leis morais juntamente com seus princpios no s se distinguem essencialmente, em todo o conhecimento prtico, de tudo o mais onde haja um elemento emprico qualquer, mas toda a Filosofia moral repousa inteiramente sobre a sua parte pura e, aplicada ao homem, no toma emprestado o mnimo que seja ao conhecimento do mesmo (Antropologia). KANT, I. Fundamentao da Metafsica dos Costumes. Trad. de Guido A. de Almeida. So Paulo: Discurso Editorial, 2009. p.73. Com base no texto e na questo da liberdade e autonomia em Immanuel Kant, assinale a alternativa correta.
(Uel 2015) Leia o texto a seguir. É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro sentidos: no primeiro, entendemos por causa a substância e a essência (o porquê reconduz-se pois à noção última, e o primeiro porquê é causa e princípio); a segunda causa é a matéria e o sujeito; a terceira é a de onde vem o início do movimento; a quarta causa, que se opõe à precedente, é o fim para que e o bem (porque este é, com efeito, o fim de toda a geração e movimento). Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16. (Coleção Os Pensadores.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente, a ordem em que Aristóteles apresentou as causas primeiras