(UERJ - 2018) Um carro se desloca ao longo de uma reta. Sua velocidade varia de acordo com o tempo, conforme indicado no grfico. A funo que indica o deslocamento do carro em relao ao tempo t :
(Uerj 2018) A corrente elétrica no enrolamento primário de um transformador corresponde a 10 A, enquanto no enrolamento secundário corresponde a 20 A. Sabendo que o enrolamento primário possui 1.200 espiras, o número de espiras do enrolamento secundário é:
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Lucy caiu da árvore Conta a lenda que, na noite de 24 de novembro de 1974, as estrelas brilhavam na beira do rio Awash, no interior da Etiópia. Um gravador K7 repetia a música dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds. Inspirados, os paleontólogos decidiram que a fêmea AL 288-1, cujo esqueleto havia sido escavado naquela tarde, seria apelidada carinhosamente de Lucy. Lucy tinha 1,10 m e pesava 30 kg. Altura e peso de um chimpanzé. 1Mas não se iluda, Lucy não pertence à linhagem que deu origem aos macacos modernos. Ela já andava ereta sobre os membros inferiores. Lucy pertence à linhagem que deu origem ao animal que escreve esta crônica e ao animal que a está lendo, eu e você. Os ossos foram datados. Lucy morreu 3,2 milhões de anos atrás. Ela viveu 2 milhões de anos antes do aparecimento dos primeiros animais do nosso gênero, o Homo habilis. A enormidade de 3 milhões de anos separa Lucy dos mais antigos esqueletos de nossa espécie, o Homo sapiens, que surgiu no planeta faz meros 200 mil anos. Lucy, da espécie Australopithecus afarensis, é uma representante das muitas espécies que existiram na época em que a linhagem que deu origem aos homens modernos se separou da que deu origem aos macacos modernos. 2Lucy já foi chamada de elo perdido, o ponto de bifurcação que nos separou dos nossos parentes mais próximos. Uma das principais dúvidas sobre a vida de Lucy é a seguinte: ela já era um animal terrestre, como nós, ou ainda subia em árvores? 3Muitos ossos de Lucy foram encontrados quebrados, seus fragmentos espalhados pelo chão. Até agora, se acreditava que isso se devia ao processo de fossilização e às diversas forças às quais esses ossos haviam sido submetidos. Mas os cientistas resolveram estudar em detalhes as fraturas. As fraturas, principalmente no braço, são de compressão, aquela que ocorre quando caímos de um local alto e apoiamos os membros para amortecer a queda. Nesse caso, a força é exercida ao longo do eixo maior do osso, causando um tipo de fratura que é exatamente o encontrado em Lucy. Usando raciocínios como esse, os cientistas foram capazes de explicar todas as fraturas a partir da hipótese de que Lucy caiu do alto de uma árvore de pé, se inclinou para frente e amortizou a queda com o braço. 4Uma queda de 20 a 30 metros e Lucy atingiria o solo a 60 km/h, o suficiente para matar uma pessoa e causar esse tipo de fratura. Como existiam árvores dessa altura onde Lucy vivia e muitos chimpanzés sobem até 150 metros para comer, uma queda como essa é fácil de imaginar. A conclusão é que Lucy morreu ao cair da árvore. E se caiu era porque estava lá em cima. E se estava lá em cima era porque sabia subir. Enfim, sugere que Lucy habitava árvores. Mas na minha mente ficou uma dúvida. Quando criança, eu subia em árvores. E era por não sermos grandes escaladores de árvores que eu e meus amigos vivíamos caindo, alguns quebrando braços e pernas. Será que Lucy morreu exatamente por tentar fazer algo que já não era natural para sua espécie? Fernando Reinach adaptado de O Estado de S. Paulo, 24/09/2016. 1. (Uerj 2018) Considere que Lucy tenha caído de uma altura igual a 20 m,com aceleração constante, atingindo o solo com a velocidade de 60 km/h. Nessas condições, o valor da aceleração, em m/s2corresponde aproximadamente a:
(Uerj 2018) Para uma análise física, um laboratório utiliza um sistema composto por um termômetro, um aquecedor, um recipiente com ladrão e outro recipiente menor acoplado a este. O primeiro recipiente é preenchido até a altura do ladrão com 400 cm3 de um determinado líquido, conforme ilustrado abaixo. O sistema, mantido em temperatura ambiente de 25oC, é então aquecido até65oC. Como em geral os líquidos se dilatam mais que os sólidos, verifica-se o extravasamento de parte do líquido, que fica armazenado no recipiente menor. Após o sistema voltar à temperatura inicial, o volume de líquido extravasado corresponde a 3,2 cm3. Observe a ilustração: Sabendo que o coeficiente de dilatação volumétrica do material que constitui o recipiente é igual 36.10-6oC-1, calcule o coeficiente de dilatação do líquido.
A ARTE DE ENVELHECER 1O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. 2Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. 3Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, 4 preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. 5Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. DRUZIO VARELLA Folha de So Paulo, 23/01/2016. O processo de adaptao consiste na capacidade do ser humano de criar solues diante das adversidades, permitindo sua sobrevivncia desde os trpicos, cuja temperatura mdia de 20C, s regies polares, onde termmetros atingem temperaturas prximas a - 40C. Considerando os valores acima, a variao em mdulo da temperatura na escala Kelvin, corresponde a:
(UERJ-2018) O esquema abaixo representa as esferas metlicas A e B, ambas com massas de 10-3Kg e carga eltrica de mdulo igual 10-6C. As esferas esto presas por fios isolantes, a suportes, e a distncia entre elas de 1m. Admita que o fio que predne a esfera A foi cortado e que a fora resultante sobre essa esfera corresponde apenas fora de interao eltrica. Calcule a acelerao, em m/s, adquirida pela esfera A imediatamente aps o corte do fio
Uma luminria com peso de 76 Nest suspensa por um aro e por dois fios ideais. No esquema, as retas ABe BCrepresentam os fios, cada um medindo 3 m,e Dcorresponde ao ponto mdio entre Ae C. Sendo BD= 1,2 me A, Ce Dpontos situados na mesma horizontal, a trao no fio AB,em newtons, equivale a:
(UERJ 2018)Observe o grfico que apresenta a curva caracterstica de operao de um gerador: Com base nos dados, a resistncia interna do gerador, em ohm igual a:
(UERJ - 2018) Observe no diagrama as etapas de variao da temperatura e de mudanas de estado fsico de uma esfera slida, em funo do calor por ela recebido. Admita que a esfera constituda por um metal puro. Durante a etapa D, ocorre a seguinte mudana de estado fsico: