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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(UERJ/2018/Modificada)Naquele Império, a arte da

Geografia | Geografia Física | Cartografia | Projeções cartográficas
UERJ 2018UERJ GeografiaTurma ENEM Kuadro

(UERJ/2018/Modificada)

Naquele Império, a arte da cartografia alcançou tal perfeição que o mapa de uma única província ocupava uma cidade inteira, e o mapa do Império uma província inteira. Com o tempo, estes mapas desmedidos não bastaram e os colégios de cartógrafos levantaram um mapa do Império que tinha o tamanho do Império e coincidia com ele ponto por ponto. Menos dedicadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes decidiram que esse dilatado mapa era inútil e não sem impiedade entregaram-no às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste perduram despedaçadas ruínas do mapa habitadas por animais e por mendigos.

BORGES, J. L. Sobre o rigor na ciência. Em: História

universal da infâmia. Lisboa: Assírio e Alvim, 1982.

No conto de Jorge Luís Borges, apresenta-se uma reflexão sobre as funções da linguagem cartográfica para o conhecimento geográfico.

 

A compreensão do conto leva à conclusão de que um mapa do tamanho exato do Império se tornava desnecessário pelo seguinte motivo:

 

A

Extensão da grandeza do território político

B

Imprecisão da localização das regiões administrativas

C

Precariedade de instrumentos de orientação tridimensional

D

Equivalência da proporcionalidade da representação espacial

E

Ineficiência em mapear os novos territórios conquistados