(Uerj 2019) A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias provisórias construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30 Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro. Adaptado de museudamare.org.br. Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual. Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:
(Uerj 2019) A cidade dos sonhos do arquiteto Le Corbusier teve enorme impacto em nossas cidades. Ele procurou fazer do planejamento para automóveis um elemento essencial do seu projeto. Traçou grandes artérias de mão única para trânsito expresso. Reduziu o número de ruas porque os cruzamentos são inimigos do tráfego. Manteve os pedestres fora das ruas e dentro dos parques. Essa visão deu enorme impulso aos defensores do zoneamento urbano e dos conceitos de superquadra. Não importava quão vulgar ou acanhado fosse o projeto, quão árido ou inútil o espaço, quão monótona fosse a vista, a imitação de Le Corbusier gritava: Olhem o que eu fiz!. Adaptado de JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. O texto expressa a crítica de Jane Jacobs a um modelo urbanístico importante ao longo do século XX. A escritora defendia a mistura de usos no espaço urbano de forma a valorizá-lo e a fortalecer o convívio. A cidade que apresenta o predomínio do padrão urbano criticado por Jane Jacobs é:
(Uerj 2019) Os modais de transporte possuem diferentes nveis de adequao aos tipos de carga. Considere a tabela abaixo: TRANSPORTE DE CARGA PARA DIFERENTES TIPOS DE PRODUTOS De acordo com a lgica econmica capitalista, para o transporte dos produtos A e D, os modais mais adequados so, respectivamente:
(Uerj 2019) Os 225,8 kmde água enlameada que cruzam a Floresta Amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta menos para os índios. Cansados de esperar uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros não indígenas do local. Em seis lanchas, dezenas viajaram armados com flechas e espingardas de caça, incluindo mulheres, crianças e idosos. Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2018. A reportagem aborda conflitos que simbolizam as muitas diferenças culturais entre grupos na região amazônica, como indígenas e garimpeiros, em especial no que diz respeito à relação com o ecossistema. O uso da terra e de seus recursos nas sociedades indígenas é baseado no seguinte princípio:
(UERJ) Os mapas acima, publicados em momentos distintos pela revistaThe Economist, representam o alcance calculado para os msseis balsticos da Coreia do Norte. No mapa 1, de 03/05/2003, os msseis no atingem plenamente o espao continental dos Estados Unidos. O mapa 2, publicado alguns dias depois, corrige essa informao, revelando a efetiva vulnerabilidade de todo o territrio estadunidense queles artefatos militares. A correo das informaes do mapa 1 decorre da seguinte caracterstica desse tipo de representao da superfcie terrestre: