(UFG - 2008) Leia o soneto a seguir. XXXI Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, msero, a tortura Sofre de amargo exlio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome para mim o nome De uma ptria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abenoada, Onde, entre flores, teu amor me espera. (BILAC, Olavo. Melhores poemas. Seleo de Marisa Lajolo. So Paulo: Global, 2003. p. 54. (Coleo Melhores poemas). Olavo Bilac, mais conhecido como poeta parnasiano, expressa traos romnticos em sua obra. No soneto apresentado observa-se o seguinte trao romntico: