A falta de controle no setor especulativo de capital gerou o colapso do sistema financeiro internacional em setembro de 2008, provocando grande crise, que levou a economia global a um estado de recessão. Essa recessão teve início no último trimestre daquele ano e foi até 2010, atingindo vários setores vitais da economia em quase todos os países do Planeta. Dentre as principais consequências dessa crise destaca-se, no plano social, o aumento das taxas de desemprego, influenciando, inclusive, o processo de mobilidade internacional da força de trabalho. Considerando o exposto, é correto afirmar que essa crise econômica teve influência no tratamento dispensado aos imigrantes destinados aos países ricos e teve como consequência:
O aumento do nacionalismo interno, ampliando a resistência aos imigrantes, que foram expulsos, em muitos casos, sem justificativas.
A diminuição do preconceito em relação aos imigrantes, pois estes passaram a ser vistos como força de trabalho barata, especialmente pelos empresários.
A redução da xenofobia em relação aos imigrantes, pois estes são, agora, taxados como a escória social e considerados culpados pelo desemprego, violência etc.
A estagnação do processo de mobilidade demográfica internacional, uma vez que a crise paralisou o ir e vir da força de trabalho no espaço mundial.
A nacionalização dos povos imigrantes, proporcionada pela regularização dos seus vistos, garantindo-lhes residências definitivas nos países ricos.