(UFPR - 2015 - 1ª FASE)
Em recente estudo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em metodologia específica e analisando a distribuição, no espaço nacional, de variáveis relacionadas à gestão pública e à gestão privada, definiu os centros de gestão do território brasileiro. A tabela a seguir representa uma síntese dos resultados obtidos, com a classificação dos municípios por níveis de centralidade.
Brasil: distribuição dos municípios por níveis de centralidade, 2014.
(Fonte: IBGE, 2014. Disponível: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/redes_e_fluxos_do_territorio/gestao_do_territorio/gestao_do_territorio_2014.pdf>. Acesso em 17 set. 2015)
Considerando os conhecimentos de geografia urbana e sabendo que no nível 1 de centralidade de gestão encontram-se São Paulo e Brasília; no 2, Rio de Janeiro; e no 3, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza, assinale a alternativa correta.
Os municípios classificados no nível 1 de centralidade da gestão do território brasileiro demonstram correspondência direta entre centralidade de gestão e tamanho demográfico.
O nível de centralidade dos municípios é construído usando-se como parâmetros três informações fundamentais: o tamanho do PIB, a densidade demográfica e os fluxos que a cidade estabelece dentro do seu respectivo estado.
A centralidade de gestão exercida por São Paulo e Brasília explica-se pelo desempenho industrial dessas metrópoles no território nacional.
Os níveis de centralidade de gestão apresentados na tabela abarcam o total dos municípios brasileiros.
Os três primeiros níveis da hierarquia mostram que há desequilíbrio entre as cinco grandes regiões brasileiras na distribuição geográfica dos municípios considerados como centros de gestão do território.