(UFPR - 2018 - 1ª FASE)
“No período de 2009 a 2014, a economia de Cuba apresentou baixo crescimento do PIB e do PIB per capita, além de déficit fiscal em quase todos os anos. São evidências de uma profunda crise estrutural ocasionada por deficiências internas e influências externas que limitam fortemente o desempenho da economia, o desenvolvimento e a melhora da qualidade de vida da população” (Rodríguez, 2016). Sobre Cuba, levando em consideração os dados apresentados e os conhecimentos de geografia, é correto afirmar:
A crise mundial iniciada em 2008 estancou o processo de desenvolvimento acelerado que a economia cubana vinha alcançando desde 1992, quando o fim da URSS livrou Cuba da interferência soviética
O baixo ritmo de crescimento do PIB é compensado pelas políticas de distribuição de renda adotadas no país, que contribuem para elevar a renda média da população.
A participação popular na elaboração e execução de políticas públicas é um dos fatores estruturais responsáveis pelo déficit fiscal persistente, na medida em que pressiona os gastos sociais para cima.
A crise internacional de 2008, o bloqueio econômico dos EUA e as deficiências do modelo de economia planificada são fatores externos e internos que contribuem para o baixo dinamismo econômico.
As altas taxas de crescimento demográfico são um fator interno que contribui para o baixo crescimento do PIB per capita.